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Agrária investirá R$ 215 milhões em ampliação de unidade e construção de PCH no Paraná

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A Cooperativa Agrária anunciou novos investimentos no Paraná nesta sexta-feira (15). O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o presidente da Agrária, Adam Stammer, assinaram um protocolo de intenções que inclui a ampliação da indústria de milho e aveia no programa de incentivos fiscais do Governo do Estado. Além disso, a Agrária também vai dar início à construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Jerônimo. Os dois aportes somam cerca de R$ 215 milhões.

O investimento na fábrica, localizada em Guarapuava, na região Central, está sendo feito em duas etapas e soma cerca de R$ 55 milhões. Com isso, a cooperativa vai mais do que dobrar o processamento dos cereais, que são transformados em produtos finais de diferentes marcas, como a Nestlé, Pepsico, Yoki e Kellog’s. A produção deve saltar de 60 mil toneladas por ano para em torno de 130 mil a 140 mil toneladas anuais. A previsão é gerar cerca de 70 empregos diretos.

A PCH São Jerônimo, localizada na divisa dos municípios de Pinhão e Guarapuava, recebeu R$ 160 milhões, com financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremos Sul (BRDE). A estrutura terá uma potência instalada de 15,5 Megawatts após concluída, o que deve ocorrer num prazo de 24 a 30 meses, e vai tornar a cooperativa autossuficiente em energia, levando em conta o que é consumido em suas unidades.

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Ratinho Junior destacou que o novo anúncio da Agrária ocorre poucas semanas após a confirmação de um investimento de R$ 500 milhões na implantação de uma nova maltaria em Guarapuava, em conjunto com a empresa alimentícia alemã Ireks. Junto com outras cinco cooperativas, a Agrária também está finalizando a construção da Maltaria Campos Gerais, em Ponta Grossa, que deve ser inaugurada no primeiro semestre do ano que vem.

“Menos de 20 dias depois que estivemos na Alemanha anunciando a nova maltaria, a Agrária confirma novos investimentos para o Paraná. A cooperativa é uma das mais pujantes do Paraná e ajuda na geração de emprego e de renda para a nossa população, fazendo também as agroindústrias e a agricultura paranaense avancem cada vez mais”, afirmou.

O presidente da cooperativa explicou que a indústria de processamento de milho e aveia começou a produzir em 2014, e agora vai dobrar a produção para atender novos clientes. “Esse investimento está sendo feito em duas fases, sendo que a primeira já foi concluída e a outra deve iniciar no ano que vem. Isso só possível com o apoio do Paraná Competitivo, que é um incentivo fundamental para que essa ampliação e a manutenção da indústria fosse possível”, disse Stammer.

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“O agronegócio está indo bem no Paraná e a cooperativa Agrária sempre teve esse viés de industrialização do que o cooperado produz. Isso tem se tornado, ao longo dos anos, como a melhor solução para agregar valor à produção primária do produtor rural”, salientou o presidente.

O diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, destacou que o incentivo fiscal do Governo do Estado contribui para ampliar os projetos privados no Paraná, aumentando também a geração de empregos. “O Paraná hoje é uma marca, que garante que as empresas podem investir aqui, porque seus investimentos são respeitados, temos uma boa mão de obra e também olha para a sustentabilidade”, disse.

PRESENÇAS – Acompanharam a solenidade o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; os secretários estaduais da Fazenda, Renê Garcia; da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; e de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; o diretor-presidente do DER/PR, Fernando Furiatti; o vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski; e o especialista em Estratégia Corporativa da cooperativa, Elizeu Batista e Luz.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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