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Agilidade nos negócios: Junta Comercial do Paraná zera estoque diário de processos

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A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) conseguiu zerar no início dessa semana a fila diária no atendimento de processos, que inclui abertura, alterações contratuais e baixas de empresas. Desde o fim de dezembro, quando organizou um mutirão interno para dar vazão à demanda e iniciar 2023 sem fila no atendimento, a Jucepar não zerava o estoque diário de procedimentos.

A média diária de processos que dão entrada na Junta Comercial gira em torno de 1,2 mil, chegando a 1,5 mil em dias mais movimentados. Como todo o processo é digital pelo site da Jucepar, a operação é feita 24 horas todos os dias, sem necessidade de o empreendedor ir a um posto da Jucepar.

“A meta do governador Ratinho Junior é de que o Paraná seja o Estado mais ágil no atendimento ao empresário, com a abertura de empresa mais rápida do país, em questão de poucas horas. Para isso, temos que manter baixo esse estoque diário de procedimentos para que os processos não encavalem e aumentem a espera do empreendedor”, ressalta o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros.

O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, explica que a fila diária de processos foi zerada com reforço no colégio de vogais, funções indicadas por entidades dos setores produtivos e conselhos de classe, que têm função de analisar todos os processos. Do total de 21 vogais da Jucepar hoje, 15 foram nomeados em fevereiro e concluíram em março a capacitação para analisar os processos.

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“Estamos com o estoque de processos zerados pelo fato de que os novos vogais que assumiram suas funções em fevereiro já estão devidamente treinados e habilitados para a função”, disse Rigoni. “Com a equipe de vogais, junto com os funcionários e relatores da Junta cumprindo suas metas diárias, a tendência é de que a fila siga zerada”.

De janeiro para fevereiro, período de pico na entrada dos processos, principalmente de abertura de empresas, a Jucepar acumulou 4,5 mil procedimentos. O que exigiu um esforço extra da equipe.

“Nesses dois meses o volume de processos foi lá para cima, o que exigiu que tivéssemos que arregaçar as mangas não só para zerar essa demanda, mas também para manter o estoque de processos baixo”, diz Marcos Rigoni. “É muito importante que nosso corpo de vogais, funcionários e relatores continue mantendo o estoque de processos zerado diariamente, já que nosso objetivo é dar mais conforto ao empresário e não deixá-lo na fila de espera para abrir uma empresa”, acrescenta o presidente da Jucepar.

MAIS RÁPIDA DO BRASIL – O Governo tem a meta de transformar o Paraná no estado mais ágil no atendimento de empreendedores. Com a média atual em 14 horas para abertura de um negócio, o objetivo é baixar esse tempo para 6 horas.

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“A meta é chegarmos nesse prazo de 6 horas para abertura de empresa para que assim que o empreendedor der entrada na documentação já tenha seu CNPJ disponível e possa registrar funcionários e emitir nota fiscal”, prevê Rigoni.

Ele explica que se a opção do empreendedor for pelo regime simplificado, o registro é automatizado e automático, em questão de segundos. Se a opção for pelo regime normal de abertura de empresa, o processo exige a análise do contrato e suas cláusulas, o que demanda mais tempo.

No fim de março, o Governo avançou no planejamento para simplificar a abertura de empresas. Todos os órgãos de licenciamento estadual debateram processos que podem ser agilizados para a redação de um decreto que vai eximir atividades econômicas de baixo risco – como comércio e serviços – da emissão de licenças em órgãos como Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Instituto Terra e Água (IAT).

“O decreto vai permitir que empresas de atividades de baixo risco abram e já emitam nota fiscal no mesmo dia em que derem entrada no processo na Junta Comercial. Por isso o governador Ratinho Junior determinou que todos os órgãos licenciadores se empenhem na busca por essa agilidade”, disse na reunião em março o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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