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Agepar abre consulta pública sobre revisão tarifária do gás canalizado

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A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) abre consulta pública para que a sociedade civil possa participar mais ativamente da 1ª Revisão Tarifária Periódica (RTP) do serviço de distribuição de gás canalizado, a partir de segunda-feira (11).

Por meio deste instrumento de participação social, cidadãos, empresas, associações, órgãos e entidades públicos e demais interessados podem enviar contribuições sobre a metodologia de remuneração dos investimentos realizados pela Compagas ao longo do ciclo tarifário (2024-2029).

Segundo Adalto Acir Althaus Junior, chefe da Coordenadoria de Distribuição de Gás Canalizado da Agepar, até o momento a remuneração dos investimentos da concessionária era obtida por meio de uma taxa fixa, mas o novo contrato de concessão, firmado em dezembro de 2022, trouxe uma nova metodologia para essa taxa, conhecida como WACC (Weighted Average Cost of Capital – Custo Médio Ponderado de Capital).

“Assim, a taxa de remuneração dos investimentos é estabelecida com base em parâmetros de mercado e ajustada em cada revisão tarifária. O objetivo desta consulta pública, portanto, é que a sociedade civil possa trazer sugestões, comentários e questionamentos sobre essa metodologia, para contribuir com o trabalho que estamos desenvolvendo na RTP”, disse.

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COMO PARTICIPAR – Para enviar suas contribuições, os interessados devem acessar o site da Agepar e preencher um formulário online, pelo link www.agepar.pr.gov.br/pagina/consultas-publicas. Não serão analisadas contribuições anônimas. Também não haverá respostas individualizadas para as contribuições, que serão analisadas em conjunto. O prazo para participação termina no dia 11 de janeiro.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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