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Agência do Trabalhador da Cultura completa um ano como referência em empregabilidade no setor

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Há exatamente um ano, em 22 de novembro de 2021, a Secretaria da Comunicação Social e da Cultura (SECC), em parceria com a Secretaria da Justiça, Trabalho e Família (Sejuf), lançava a inédita Agência do Trabalhador da Cultura (ATC), primeiro posto avançado dedicado ao setor no país. A agência funciona em anexo à Superintendência-Geral da Cultura, no Centro de Curitiba.

Ela promove o encontro entre quem está disponível para trabalhar com empresas e produtoras que precisam montar equipes e elencos para contratos ou projetos específicos. Outro propósito é produzir dados e indicadores visando o fortalecimento das políticas públicas de cultura no Estado.

Neste ano, tem participado frequentemente de mutirões de empregabilidade setoriais em parceria com a Agência do Trabalhador da Sejuf, eventos de grande porte, apoiado cursos de formação e aberto diversos canais de atendimento no intuito de melhorar a empregabilidade em segmentos bastante impactados pela pandemia.

“Fazer esse cruzamento entre quem busca e quem oferta vagas é a grande finalidade, mas a Agência do Trabalhador da Cultura tem uma atuação ainda mais ampla”, afirma a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira. “Cada vez mais queremos promover e incentivar a formação de trabalhadores e gerar dados consistentes, tornando-se uma ferramenta cada vez mais útil para a cadeia cultural e criativa do Paraná”.

BALANÇO – Nesse período de doze meses, ela tornou-se referência e cumpriu a missão principal de fomentar a empregabilidade nos segmentos de Rádio e TV, Gastronomia, Eventos, Literatura e Mercado Editorial, Moda, Cultura Popular, Artes Cênicas, Audiovisual, Publicidade, Arquitetura, Artesanato, Turismo Cultural, Games, Animação, Design, Entretenimento, Música, Artes Visuais e Software. Uma enquete realizada no mês de outubro pelas redes sociais revelou que 98% das pessoas atuam em mais de uma dessas áreas.

Segundo o balanço divulgado nesta terça-feira (22), a ATC fez, apenas nos canais próprios, 4.899 atendimentos, sendo 94,9% remotos ou online (WhatsApp, telefone e e-mail) e 5,1% presenciais. Não estão contabilizados os atendimentos feitos nos seis mutirões realizados em parceria com a Agência do Trabalhador da Sejuf. Na base de cadastro da ATC estão ativas 73 empresas e 1.269 trabalhadores e trabalhadoras.

“O principal desafio no primeiro ano foi tornar a Agência do Trabalhador da Cultura conhecida e próxima da população e do empresariado da classe cultural. Por isso nos dedicamos muito ao trabalho de comunicação, atração de perfis de candidatos diversificados e, principalmente, no trabalho ativo de prospecção de vagas e oportunidades de toda cadeia produtiva da economia criativa. Intermediamos vagas temporárias para produtores culturais em 10 cidades do interior e estamos prontos para expandir para outras regiões do Estado”, explica Raphael Dotto, gestor da Agência.

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Ele observa que desde o início houve grande receptividade tanto da classe trabalhadora quanto do empresariado com a iniciativa, num momento em que os diversos segmentos buscavam a recuperação pós-pandemia. “As atividades da economia criativa sofreram muito com a pandemia e ter um local de referência para encontrar uma vaga de trabalho fez toda a diferença para alguns profissionais. Um exemplo importante foi o Festival de Teatro de Curitiba, no mês de abril, em que a ATC teve um papel de arregimentar vagas para inúmeras vagas temporárias do evento”, lembra.

A ATC intermediou 90% de todos os cenotécnicos que trabalharam no evento e ajudou na seleção de mais de 150 profissionais para vagas temporárias, de produtores a técnicos.

Ao longo desse período, a agência desenvolveu ativamente divulgação em mídia espontânea, campanhas informativas nas mídias sociais, exposição da marca em grandes eventos, visitas diárias a agentes culturais e empregadores.

Por meio de uma parceria com a URBS, foram sinalizados mais mil ônibus em Curitiba e Região Metropolitana, impactando mais de 54% da população que utiliza esse meio de transporte. Segundo o balanço, mais de 27% dos trabalhadores e empregadores atendidos pela agência ficaram sabendo do serviço por meio de reportagens de televisão e outros 30% por sinalizações em ônibus e terminais. No mês de outubro a ATC ganhou site próprio para facilitar ainda mais o contato com trabalhadores e empregadores.

“Os dados gerados pela ATC contribuem significativamente para melhorarmos a eficiência dos futuros programas de qualificação profissional necessários para atender a demanda oriunda da classe cultural em todo Estado”, diz André Avelino, da Coordenação de Ação Cultural e Economia Criativa (Cacec) da Superintendência da Cultura.

PERFIL – Sobre o perfil dos trabalhadores e trabalhadoras que passam pela ATC, a predominância é de pessoas jovens com um bom nível de escolaridade: 27,6% têm entre 18 e 24 anos e 26,4% têm entre 25 e 30 anos, e 34,2% têm ensino superior completo, 23,7% não completaram o ensino superior e 19,3% têm ensino médio. Pessoas que se declaram do sexo feminino são 55,7% e masculino, 44,2%.

Flávia Silva aprovou a experiência com a ATC. “Foi a melhor possível. Fiz meu cadastro e logo fui chamada para uma entrevista. Na primeira, já fui contratada e estou muito feliz. Logo que entrei em contato com a agência, fui muito bem atendida. Pude enviar meu currículo por vários meios, inclusive ir pessoalmente, e isso me ajudou muito. O atendimento foi sempre muito cordial e profissional. Sempre tive a certeza de que o meu currículo não seria esquecido em uma gaveta”, conta Flávia, que conseguiu uma vaga como figurinista em uma produtora.

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Já os empregadores relatam sentir segurança devido ao bom nível dos concorrentes. “A agência foi muito importante porque no momento em que pedi auxílio fui muito bem atendido. Acabei, inclusive, contratando mais do que uma pessoa porque a qualidade do serviço e também os currículos que surgiram me deram a segurança para preencher mais lugares e dar a oportunidade a outras pessoas”, afirma George Sada, diretor da produtora e escola de teatro Cena Hum. 

MICROCRÉDITO – Outro braço importante da Agência do Trabalhador da Cultura é oferecer a oportunidade de microcrédito para que os profissionais possam investir em novos projetos ou estruturar suas empresas. A parceria entre a Fomento Paraná e a SECC é parte da estratégia do Governo do Estado de levar serviços aos profissionais da cultura e da indústria criativa. A Fomento Paraná entende a cultura como um segmento importante da atividade econômica, que possui um grande número de empreendedores de micro e pequeno porte e que gera muitos empregos. Além disso, contribui com outros segmentos da economia, como os meios de hospedagem, bares, restaurantes e eventos que compõem o trade turístico. 

Foi também um dos segmentos mais prejudicados com a paralisação de atividades durante a pandemia dos últimos dois anos, com perda da renda desses empreendedores. Por isso é significativa a importância de uma ação para proporcionar acesso ao crédito aos profissionais da cultura.

“O modelo de trabalho da Fomento Paraná, por meio de parcerias, facilita o relacionamento com as instituições de diferentes áreas e regiões ou segmentos de atuação. E a parceria com a Agência do Trabalhador da Cultura será um facilitador importante para que os profissionais da cultura e da indústria criativa tenham acesso ao crédito”, afirma Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná.

Serviço

Agência do Trabalhador da Cultura

Rua Saldanha Marinho, 240, Centro, Curitiba, Paraná

Horário de atendimento: Segunda a sexta, das 9 às 17h

Telefone/Whatsapp: (41) 3321-4743

agenciacultura@secc.pr.gov.br

www.agenciadotrabalhadordacultura.pr.gov.br

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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