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Agência de Assuntos Metropolitanos auxilia no planejamento urbano do Paraná

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Um dos grandes desafios na gestão das cidades é o planejamento urbano. Ele deve, além de prever o futuro – orientando para onde e como as cidades devem crescer – propor melhorias nas estruturas já existentes visando diminuir problemas e conflitos urbanos.

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), autarquia do Governo do Estado, tem atuação destacada de apoio às prefeituras na identificação das inconformidades e propostas de soluções que abrangem as mais diversas áreas como habitação, mobilidade urbana, meio ambiente, desenvolvimento econômico e social, entre outros.

“O papel do órgão metropolitano é propor e defender políticas públicas buscando orientar este crescimento de forma organizada através de instrumentos importantes como os Planos Diretores Municipais, Planos de Mobilidade e Planos Setoriais, além das normas urbanas de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras e Sistema Viário”, explica o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos.

“Crescer de maneira organizada é um desafio e estamos olhando de maneira muito séria para o futuro dos municípios paranaenses. A Região Metropolitana de Curitiba tem 3.742.171 habitantes, segundo a prévia do Censo, um crescimento de 16% em relação a 2010. Temos esse desafio pela frente, mas ganhamos se trabalharmos de maneira cooperada e certeira”, complementa o secretário de Cidades do Paraná, Eduardo Pimentel.

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Em 2022, o Departamento de Planejamento (DPLAN) da Amep analisou e orientou o desenvolvimento de Planos Diretores e Planos de Mobilidade de 13 municípios da RMC: Rio Branco do Sul, Bocaiúva do Sul, Colombo, Campo Magro, Campo Largo, Pinhais, Piraquara, Contenda, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Tijucas do Sul, Campo do Tenente e Piên.

Complementarmente, o Departamento também emitiu 171 pareceres técnicos relativos a sistema viário, 25 de usucapião, 35 de áreas de inundação e três de regularização fundiária.

Segundo a arquiteta urbanista Millena Reis, do DPLAN), quando o assunto envolve Regiões Metropolitanas, esses instrumentos ganham ainda mais relevância. “O crescimento das áreas urbanas acaba impactando cidades vizinhas, exigindo que este planejamento ocorra de forma integrada. É por isso que oferecemos nossa expertise para conseguir alcançar um desenvolvimento sustentável e de longo prazo”, afirma.

Para auxiliar ainda mais no processo de Planejamento Urbano Integrado, o DPLAN foi responsável pela elaboração do Termo de Referência para a contratação do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI), da RMC, que está na fase final de licitação.

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O PDUI é uma exigência prevista em Lei Federal e no Estatuto da Metrópole, e irá estabeleces diretrizes, projetos e ações para orientar o desenvolvimento urbano e regional das regiões metropolitanas para os próximos 10 anos, objetivando o direito à cidade e a metrópole e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

O documento também abordará que tipos de construções são permitidas em determinadas áreas – residências, prédios, indústrias; quais áreas deverão ser consideradas de preservação ou de interesse para habitação de caráter social. Outro ponto relevante é a definição de quem serão os responsáveis pela tomada de decisão nestes processos.

Fonte: Governo do Paraná

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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