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Adapar promove inspeção preventiva de pulverizadores agrícolas no Noroeste

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Para garantir a eficácia no controle das pragas agrícolas e mitigar problemas nas lavouras como a deriva de agrotóxicos, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) promoveu ao longo da última semana a Operação Agro+ em propriedades rurais em Astorga, no Noroeste do Estado. Essa é a maior operação de inspeção de pulverizadores já feita pela Adapar, com análise de 150 equipamentos e orientação de produtores. A ação iniciou na segunda-feira (19) e terminou a sexta-feira (23).

Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Blood, a aplicação adequada de agrotóxicos está relacionada à qualidade da assistência técnica ao produtor, ao correto diagnóstico da praga e à recomendação de produtos para controle. “Definido o produto a ser aplicado na cultura, o agricultor deverá utilizar técnicas de aplicação que assegurem um controle adequado daquela praga a ser combatida”, afirma.

Essa ação é preventiva, e portanto possui caráter educativo. Ao promover a eficácia agronômica das aplicações, a Adapar auxilia o produtor a ter um melhor controle da praga a um menor custo. Além disso, a segurança das aplicações traz segurança técnica e jurídica para o produtor rural.

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De acordo com o Fiscal de Defesa Agropecuária da Adapar, Ralph Rabelo, o próximo passo será a emissão de diagnóstico sobre a qualidade das aplicações na região, analisando a eficácia agronômica e a segurança. “Esse trabalho cumpre a função da Adapar de controlar o uso de agrotóxicos e promover a defesa sanitária vegetal”, diz.

CENÁRIO – A escolha de Astorga para a operação se deve a uma análise de risco para direcionar e otimizar as ações, de acordo com Blood. “O município possui alta concentração de sericicultores (bicho-da-seda) e vem sofrendo com perdas significativas causadas pela deriva de agrotóxicos”, diz.

A deriva acontece quando há desvio das gotas do produto durante a aplicação, fazendo com que, pela força do vento, se espalhem para além do alvo. As culturas consideradas mais sensíveis são, além da sericultura, a fruticultura, os cultivos orgânicos e a apicultura, em razão da coexistência no mesmo ambiente de lavouras como cana-de-açúcar, soja e milho.

TRABALHO – A Operação Agro+ representa apenas uma das frentes de trabalho na Adapar quanto ao uso de agrotóxicos, que é a fase de pré-aplicação. Além disso, também são realizadas fiscalizações em propriedades rurais e orientação de produtores que procuram os especialistas em tecnologia de aplicação nas unidades regionais da Agência. A Adapar também mantém contato com entidades do setor produtivo e outros órgãos governamentais para desenvolver ações em conjunto.

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PARCERIA – Nas duas semanas subsequentes às inspeções, os especialistas em tecnologia de aplicação do Projeto Desata, da Universidade do Norte do Paraná (UENP), vão utilizar os dados da Adapar para elaborar um programa detalhado de manutenção e recomendação técnica das melhores opções de pontas de pulverização para cada situação irregular.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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