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Acompanhamento arqueológico garante preservação cultural na obra da Ponte de Guaratuba

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As obras da Ponte de Guaratuba, no litoral do Paraná, já com 22,6% de execução, recebem acompanhamento arqueológico contínuo em atividades que envolvem a movimentação de terra, como escavação e terraplanagem. As áreas monitoradas incluem apenas áreas em solo nos acessos à obra da ponte.

O objetivo do monitoramento é garantir a preservação do patrimônio arqueológico nas áreas da construção e acessos em solo, de forma a identificar e registrar vestígios arqueológicos que possam ser encontrados. Caso sejam localizados, os materiais são cuidadosamente resgatados, garantindo a sua preservação.

Durante o monitoramento, o arqueólogo que está em campo realiza inspeções antes, durante e depois de qualquer atividade que impacte o solo.

O arqueólogo e analista ambiental, que atua no acompanhamento arqueológico nas obras da construção da Ponte de Guaratuba, Pedro Procedino, enfatiza que a principal ação é observar e registrar tudo o que acontece durante as escavações, bem como se algum material arqueológico é impactado.

“Se algum material arqueológico descontextualizado é encontrado, ele é coletado, armazenado e analisado conforme as normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)”, afirma Procedino. O profissional faz questão de esclarecer que um sítio arqueológico é um local onde se encontram vestígios de atividades humanas do passado, como artefatos e ou construções.

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“Caso seja encontrado algum sítio arqueológico, o mesmo é mantido no local e o Iphan é notificado para definir qual a ação deve ser realizada para a sua salvaguarda”, detalha o arqueólogo.

O arqueólogo afirma que já foram encontrados alguns materiais descontextualizados em área da construção da Ponte de Guaratuba. “São objetos que, embora tenham sinais de produção humana pré-histórica ou de relevância histórica para a região, não estão associados a um contexto específico, o que caracterizaria um sítio arqueológico. Esses materiais que foram encontrados estão em processo de análise laboratorial para determinar se de fato são peças arqueológicas”, explica.

MEIO AMBIENTE – O acompanhamento arqueológico está conectado ao monitoramento ambiental em Guaratuba e região, pois os dois estão focados em reduzir e ou evitar os impactos da obra ao meio ambiente.

“Enquanto o monitoramento arqueológico protege os bens culturais, o ambiental preserva o ecossistema local. Essa integração faz parte do licenciamento ambiental, garantindo que a construção da ponte siga de maneira responsável, sustentável e em conformidade com as leis vigentes, equilibrando desenvolvimento e preservação”, ressalta o arqueólogo.

Para a engenheira do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Larissa Vieira, todo esse acompanhamento é o que faz da construção da Ponte de Guaratuba uma das maiores obras do Estado. Isso porque, de acordo com ela, as etapas de execução evidenciam as responsabilidades com o ecossistema local, bem como a preservação do patrimônio histórico e cultural.

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“Todas as etapas da construção da Ponte de Guaratuba, além de trazerem avanços para a infraestrutura da região, demonstram respeito ao passado, garantindo que o progresso caminhe lado a lado com a preservação da memória, história e cultura do local. E o trabalho de arqueologia faz parte de um processo importante, que assegura o cumprimento das normas e a preservação histórica”, destaca a engenheira.

PROGRESSO DA OBRA – Segundo os dados do boletim da obra, em setembro, os trabalhos de infraestrutura estiveram concentrados na execução das estacas, que envolvem as atividades de cravação, escavação e concretagem. Além disso, ocorreu simultaneamente a fabricação das vigas longarinas pré-moldadas e a execução das vigas travessas do trecho pré-moldado.

A construção da Ponte de Guaratuba pode ser acompanhada em tempo real através de câmeras de monitoramento. Basta acessar este LINK.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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