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Ação sustentável: BRDE instala placas solares nos telhados da agência de Curitiba

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) instalou um sistema de placas fotovoltaicas nos telhados da agência de Curitiba nesta semana. Ele é composto por 230 placas solares de 540 Watt, que vão gerar uma média anual de 168.000 KW/h.

“O BRDE tem a missão sólida de ser um Banco Verde, então queremos ser exemplo prático para os nossos clientes, parceiros, outras instituições e até mesmo para outros órgãos do governo”, afirma Wilson Bley Lipski, diretor-presidente do banco.

De acordo com Sandro Hauser, gerente administrativo do BRDE, esse projeto tramita há alguns anos no banco. “Tínhamos esta ideia, mas as tecnologias então disponíveis não apresentavam viabilidade e deixamos este plano de lado. Porém, com o período de estiagem nos últimos anos, que aumentou o custo da energia elétrica, e o recente avanço na tecnologia dos sistemas fotovoltaicos, decidimos fazer um novo estudo, que mostrou que a instalação seria benéfica, tanto na parte financeira quanto na sustentável”, explica.

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Além disso, uma das bases para as instalações das placas solares foi o resultado do “Inventário de Emissão de Gases do Efeito Estufa” feito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) na agência do banco em Curitiba, que apontou os ativos e passivos ambientais da instituição, norteando o BRDE em um caminho para desenvolver ainda mais a imagem de sustentabilidade.

O BRDE se consolida cada vez mais como Banco Verde, com a oferta de novas linhas de crédito para projetos sustentáveis. O compromisso se fortaleceu quando o BRDE se tornou membro da Coalizão Life de Negócios e Biodiversidade, iniciativa formada por empresas protagonistas da transformação dos modelos de negócio, que reconhecem a biodiversidade como parte fundamental da agenda ESG global (Governança ambiental, social e corporativa).

O banco criou uma ferramenta de análise sistemática do alinhamento das operações de financiamento aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e 79,5% (ou R$ 3,5 bilhões) do crédito concedido em 2022 teve aderência ao menos a um ODS.

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A partir desse novo posicionamento, as áreas de atuação e projetos são aqueles vinculados à sustentabilidade e proteção da água; prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade; mitigações e adaptações às mudanças climáticas; transição para economia circular; agropecuária sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã.

Além disso, há um Fundo Verde e de Equidade que trata sobre apoio a iniciativas pautadas no desenvolvimento socioambiental. O BRDE irá destinar parte do seu lucro para apoiar projetos verdes e de equidade com recursos não reembolsáveis, que serão realizados nas universidades públicas.

Fonte: Governo PR

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Decreto isenta de ICMS biogás, biometano e combustível sustentável de avião no Paraná

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o Decreto nº 9.817 que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2. 

Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.

O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor. 

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De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.

Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.

SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).

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Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.

Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .

Fonte: Governo PR

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