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Ação integrada reforça orientações aos estabelecimentos comerciais do Litoral para o verão

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A Ação Integrada de Fiscalização Urbana (AIFU), coordenada pela Polícia Militar do Paraná, desencadeou ações em estabelecimentos dos municípios do Litoral do Paraná em um trabalho preparatório para o início do verão 2022/23.

A coordenadora operacional das equipes, tenente Caroline Félix, explicou que o objetivo da fiscalização e orientação é prevenir o fechamento dos estabelecimentos por possíveis irregularidades durante a temporada.

“É necessário realizar a prevenção nos estabelecimentos, antecipando o verão, para que os comerciantes sintam a presença da Polícia Militar e demais órgãos que compõem a AIFU, a fim de que estejam regulares e preparados no período de aumento de público”, afirmou.

Durante as ações dos últimos dias, os integrantes da AIFU atuaram em Morretes e Antonina. Foram feitas vistorias e abordagens, além de orientações aos comerciantes quanto aos procedimentos de adequação dos locais, de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária.

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As ações resultaram em 24 autuações administrativas, oito garrafas de bebidas e 58 carteiras de cigarros apreendidas. Foram lavrados 15 autos de infração de trânsito e gerados três boletins de ocorrência por contrabando.

“Para que a população tenha mais segurança e qualidade no atendimento, os estabelecimentos comerciais devem ter alvará de funcionamento, condições para combate ao incêndio, saídas de emergência, além evitar a entrada de menores de idade”, disse Caroline.

Nas próximas semanas, serão realizadas ações nos municípios de Paranaguá, Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba. Todas com o apoio das prefeituras dessas cidades. 

Além da PMPR, integram as ações da AIFU o Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Policia Civil, secretarias municipais do Meio Ambiente, secretarias municipais de Urbanismo, Conselho Tutelar e Vigilância Sanitária.

Fonte: Governo do Paraná

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Portos do Paraná realiza oficina de coleta e despolpa do açaí juçara em comunidade no Litoral

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Moradores da no Litoral do Paraná, participaram nesta quarta-feira (02) da 2ª Oficina de Coleta, Higienização e Despolpa de Juçara, fruta semelhante ao açaí amazônico. A iniciativa da Portos do Paraná busca estimular uma nova fonte de renda para as comunidades locais, predominantemente compostas por pescadores, além de promover a preservação da palmeira juçara, espécie ameaçada de extinção.​

“Com o conhecimento da despolpa dos frutos, é possível uma mudança cultural, possibilitando renda às comunidades e incentivando o plantio das sementes”, destacou o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.​

A oficina integra o Programa de Educação Ambiental (PEA) da Autoridade Portuária e surgiu como uma demanda dos próprios moradores. “No Sul do Brasil basicamente não temos a cultura do aproveitamento deste fruto. Já no Norte, é muito comum. Estamos trazendo a oficina para estimular esta nova opção”, explicou o coordenador de Sustentabilidade da Portos do Paraná, Pedro Pisacco Pereira Cordeiro. “A sementinha roxa produz um açaí de excelente qualidade”.​

O Instituto Juçara de Agroecologia conduziu as atividades teóricas e práticas. “A coleta da juçara no Litoral é feita entre março e maio. É neste período que a palmeira vai frutificar e os cachos com os frutos vão amadurecer”, comentou o vice-presidente do Instituto, Rafael Serafim da Luz.​

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O fruto da juçara é semelhante ao açaí da Amazônia, porém, a palmeira nativa das áreas litorâneas de Mata Atlântica, Euterpe edulis, difere das palmeiras que produzem o açaí tradicional da região Norte do país. O “açaí juçara” é rico em antocianina, um antioxidante que confere a coloração roxa escura, muito semelhante ao açaí amazônico. Além do fruto, a palmeira também é conhecida por produzir o palmito juçara.​

O fruto é extremamente rico em ferro e cálcio, elementos que complementam muito bem a alimentação. “É uma planta que se desenvolve super bem, de fácil manejo. E a gente vê na casa das pessoas, faz parte da paisagem dos caiçaras”, pontuou Serafim da Luz.​

SELEÇÃO DE GRÃOS – A merendeira Adi Fátima Lourenço possui algumas palmeiras no quintal de casa, uma das quais foi utilizada durante a oficina. “A gente se criou subindo nos pés de juçara, mas não sabia fazer os sucos. E essa oficina vai ajudar na renda mesmo. Dá pra fazer bolo, pão. É um diferencial que as pessoas sempre estão procurando”, comentou Adi.​

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Durante a coleta e higienização, ocorre a seleção dos grãos maduros e sadios, que passam por um processo de lavagem com água sanitária para a esterilização das bactérias. Após o enxágue, eles são encaminhados para a despolpadeira, que remove os caroços, sementes ou cascas, resultando em um líquido engrossado e peneirado.​

CURSOS E OFICINAS –  Pelo Programa de Educação Ambiental, a Portos do Paraná realizou, desde 2019, dezenas de oficinas de capacitação e cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades litorâneas do Estado.

As iniciativas buscam promover, além de práticas permaculturais, a educação ambiental, a organização comunitária e a valorização ambiental, ao mesmo tempo em que apresentam possibilidades de geração de renda para os membros das comunidades.

Entre os temas abordados estão comunicação e atendimento e introdução à maquiagem para jovens, em parceria com o Senac. As mulheres das comunidades de Piaçaguera e do Valadares também puderam participar dos cursos de corte e costura.

Fonte: Governo PR

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