PARANÁ
Academia Policial Militar do Guatupê tem novo comandante
Publicado em
21 de agosto de 2023por
Itajuba TadeuO tenente-coronel Emidio Angelotti assumiu nesta segunda-feira (21) o comando da Academia Policial Militar do Guatupê (APMG), localizada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A instituição vinha sendo comandada desde maio de 2022 pelo coronel Darany Luiz Alves de Oliveira.
A cerimônia presidida pelo comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, também marcou a transição de responsabilidades e o comprometimento contínuo da Polícia Militar do Paraná (PMPR) em fornecer um treinamento de alta qualidade aos seus membros.
A transição de comando na Academia marca mais um capítulo na história da instituição, que desempenha um papel fundamental na preparação dos profissionais que protegem e servem à sociedade. “O nosso compromisso é manter os mais altos padrões de excelência na formação dos futuros líderes da polícia, e um dos nossos principais objetivos para a segurança é o bem-estar da população paranaense”, destacou Angelotti.
O coronel Darany destacou a honra de comandar a corporação. “Neste lugar tive as melhores experiências na caserna e, agora, deixo aqui parte do meu coração. Agradeço aos oficiais e praças pelo apoio durante o exercício do meu comando”, disse.
O chefe do Estado-Maior da PMPR, coronel Valmor Anderson Pereira, destacou a relevância da missão da PMPR, pela qual homens e mulheres se dedicam diariamente. “Nós escolhemos preservar a liberdade e trabalhamos para evitar o caos”, afirmou.
Durante o evento houve o desfile militar em continência às autoridades, demonstrando toda a união e dedicação à missão da Polícia Militar do Paraná. O momento foi marcado por discursos e palavras de agradecimento.
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HISTÓRIA – A APMG foi inaugurada em 8 de março de 1971 e ao longo das décadas ganhou notoriedade pela excelência no ensino, sendo um centro de instrução, formação, aperfeiçoamento e especialização de policiais e bombeiros militares, ocupando lugar de destaque no ensino de segurança pública no território nacional, e modelo para a América Latina.
A Academia Policial Militar do Guatupê conta com modernos estandes de tiro, pista de tiro policial, pista de aplicação militar, amplas salas de aula, salas de ginástica, sala de musculação, sala de lutas, ginásio de esportes, piscina e refeitório com capacidade para atender, simultaneamente, mais de seiscentas pessoas, entre outras instalações fundamentais, que fazem parte do seu conjunto arquitetônico.
Fonte: Governo PR
PARANÁ
Rede estadual de educação do Paraná acolhe professores e alunos autistas
Published
43 minutos agoon
2 de abril de 2025By

Quando ingressou como professor na rede estadual de ensino, aos 21 anos, Evalney Riely Horst sentia que havia uma barreira entre ele e os demais colegas. Interpretar simples entonações de voz ou outros sinais não verbais representava uma dificuldade para ele. Ao participar do planejamento de educação inclusiva da escola, anos depois, ele teve a oportunidade de conhecer mais a fundo o que era autismo. Tendo se identificado com muitas de suas características, resolveu ele mesmo procurar orientação profissional.
Em 9 de abril de 2024, Evalney, aos 37 anos, finalmente recebeu o diagnóstico de portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA). “No começo foi estranho, precisei de um tempo até aceitar. Mas depois tudo foi fazendo sentido”, lembra.
Desde a época em que estudava, Evalney tinha dificuldade para se enturmar, exceto quando se envolvia com atividades que o interessavam, como xadrez, informática e jogos eletrônicos, e que o tornavam alvo de bullying. Faltavam ao ambiente escolar formas de acolhimento a alunos como ele. “Não havia suporte, nem ouvíamos falar sobre autismo naquela época. Foi bem complicado para mim”, afirma.
Com o objetivo de promover a inclusão e o combate à discriminação da pessoa autista, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu, em 2008, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril. O TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado principalmente pela dificuldade de comunicação e interação social, podendo apresentar ou não déficits intelectuais e hiperfocos.
“Não tem cura, mas tem tratamento”, afirma a pedagoga e especialista em psicopedagogia e educação especial, Siana do Carmo de Oliveira Franco Bueno. “O maior desafio enfrentado pela pessoa com TEA é que muitas vezes ele é tratado de forma equivocada, apenas com medicação. Também é necessário que haja acompanhamento terapêutico e orientação adequada”.
O diagnóstico é feito por meio de avaliações, observações e acolhimento de relatos familiares e clínicos e deve acontecer o mais cedo possível. “Aos primeiros sinais atípicos no desenvolvimento infantil, pode-se iniciar o acompanhamento multidisciplinar objetivando uma avaliação completa do quadro”, explica o psicólogo Paulo Ricardo Ferreira.
Segundo Siana, a importância do diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações ao longo da vida para a pessoa com TEA. “É para que o autista não venha a sofrer graves consequências na vida adulta, como depressão ou mesmo outros transtornos mais sérios, que poderiam causar prejuízos pela dificuldade de compreensão, tanto por ele como pelas pessoas de seu entorno”.
ENSINO DE QUALIDADE E INCLUSÃO – Juarez Gabriel Miranda Franco de Lima sempre gostou de ir ao circo. Um dia, em 2020, pendurou uma cortina na garagem de casa, botou um nariz de palhaço, apontou uma câmera para o palco improvisado e se apresentou como o palhaço JG. “Teve malabarismo com chapéu, piadas e muitas músicas infantis”, ele recorda. “Normalmente eu faço sozinho, mas às vezes deixo meus amigos fazerem uma apresentação”.
Aos 6 anos, Juarez era tratado como uma criança hiperativa. Até que Cleusa, sua mãe, orientada pela escola em que ele estudava, procurou ajuda profissional para o diagnóstico para TEA, que acabou se confirmando. A princípio preocupada – na adolescência, ela havia cuidado de uma criança com autismo severo –, Cleusa ficou aliviada com o apoio dado pela escola. “Ele conseguiu uma professora para ajudá-lo a se desenvolver nos estudos”, ela conta. “Tinham muita paciência e muito amor por ele. Ele é um menino muito inteligente e muito carinhoso com todo mundo”.
Além das apresentações como o palhaço JG – devidamente registradas em seu canal no YouTube –, Juarez, que está no terceiro ano do ensino médio do Colégio Estadual Wolff Klabin, é atleta, tendo competido em três edições dos Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná (Parajaps), representando o Centro de Referência Paradesportiva de Telêmaco Borba. Em 2023, ele foi campeão paranaense, tendo conquistado ouro nas modalidades de 100, 200 e 400 metros. Correr, diz Juarez, o ajudou a se tornar uma pessoa mais independente. “Consigo cuidar de mim mesmo e já saio sozinho. Eu costumava me isolar, mas agora saio e convivo com outras pessoas”, comemora Juarez.
Essas conquistas de Juarez e de outros 12 mil estudantes com diagnóstico de TEA são possíveis graças aos serviços de acolhimento e assistência oferecidos pela Secretaria Estadual da Educação (Seed-PR). Esses serviços são distribuídos nas escolas levando-se em conta as necessidades dos estudantes.
Os Profissionais de Apoio Escolar (PAE), que ajudam estudantes com deficiência a participar das atividades escolares, e Professores de Apoio Educacional Especializado (PAEE), que atendem alunos com necessidades educacionais especiais, são contratados conforme estudo de caso.
Já as Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), que funcionam no contraturno e ajudam na integração social dos alunos, são autorizadas para todas as escolas que possuam estudantes da educação especial e que não sejam de educação integral.
“O Paraná desenvolve ações voltadas aos alunos com TEA desde a origem do atendimento educacional especializado”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. “Com o aumento do número de estudantes identificados, as ações têm sido potencializadas para garantir a inclusão de todos eles”.
Hoje, para atender estudantes com diagnóstico de TEA, a rede estadual de educação conta com cerca de 3 mil SRMs, 1.400 PAEs e 4.100 PAEEs.
“Hoje em dia, eu percebo muitas coisas boas, como atendimento especializado com profissionais capacitados, salas de recursos multifuncionais e palestras para conscientização”, avalia Evalney, que hoje leciona no Colégio Estadual Antônio Xavier da Silveira, em Irati, no Centro-Sul do Estado. “Na escola, quando contei do diagnóstico, a direção me acolheu e inclusive me incentivou a usar o cordão do autismo, como forma de inspirar alunos autistas”.
Fonte: Governo PR

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