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476 pessoas privadas de liberdade tiveram documentos regularizados no Paraná

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O Paraná teve participação ativa na 2ª edição da Semana Nacional de Registro Civil, o “Registre-se”, programa que visa o acesso a documentos civis básicos a todos os brasileiros, em especial aos públicos considerados mais vulneráveis. A Polícia Penal do Paraná e a Corregedoria Estadual de Justiça regularizaram 476 documentos pessoais de apenados que cumprem pena no sistema prisional do Estado.

Idealizada pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), a semana teve atividades em todo o País. No Paraná, duas unidades localizadas no Complexo Penitenciário de Piraquara foram escolhidas para as ações: o Centro de Integração Social (CIS) e a Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE-UP). A primeira é exclusiva para o público feminino e a segunda para o masculino.

Já os egressos do sistema prisional do Paraná que precisavam desta regularização foram atendidos no Complexo Social de Curitiba e também através da unidade móvel da Divisão de Monitoração Eletrônica (DME), da Polícia Penal. 

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Os 476 documentos regularizados, entre RG e certidões de nascimento, são resultado do atendimento feito nos quatro locais. “Os números aqui se mostraram muito significativos. O objetivo desta ação foi atingido e já temos a intenção de dar continuidade no programa de forma contínua no Estado todo”, disse o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Reginaldo Peixoto. 

“O retorno ao convívio social é a grande meta de todo o trabalho que é realizado em prol de uma pessoa privada de liberdade, pois garante dignidade para esta parcela da população”, complementa o diretor-adjunto da PPPR, Maurício Ferracini.

Para a realização do projeto, a Polícia Penal, a Corregedoria Estadual de Justiça, o Instituto de Identificação (Polícia Civil) e a Associação do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Arpen-PR) atuaram em parceria.

PROGRAMA  O provimento nº 140 de 22 de fevereiro de 2023 estabeleceu o Programa de Enfrentamento ao Sub-registro Civil e de Ampliação ao Acesso à Documentação Básica por Pessoas Vulneráveis, instituindo o “Registre-se” para que seja realizado anualmente.

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As ações para esta fase do programa foram definidas pela Corregedoria Nacional de Justiça e contaram com representantes do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), das corregedorias estaduais, da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), do Ministério dos Povos Indígenas e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

De acordo com o CNJ, no ano passado, o Registre-se atendeu mais de 100 mil brasileiros em situação de vulnerabilidade, solucionando pendências referentes ao registro civil, assegurando cidadania a milhares de pessoas.

Fonte: Governo PR

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PARANÁ

Transfusão de sangue imediata no local do acidente salvou vida de criança de 5 anos

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Primeira paciente pediátrica do Paraná a receber transfusão de sangue no próprio local do acidente, a menina Maria Laura Ferraz, 5 anos, vai receber alta nesta quinta-feira (26), após 14 dias internada no Hospital Universitário de Maringá, 12 deles na UTI. Ela vai reencontrar a mãe, Luciana, de 36 anos, que também ficou internada sete dias na UTI do mesmo hospital e recebeu alta na última quinta-feira (19).

Ambas voltavam de uma consulta médica da menina na cidade de Carlópolis, no dia 12 de dezembro, quando o veículo da prefeitura de Jabuti em que estavam se envolveu em um acidente grave com outro veículo na BR-153, perto de Ibaiti, que vitimou duas pessoas. Dois helicópteros, além de uma ambulância por terra, foram acionados para resgatar as vítimas. Com lesões graves no intestino, fígado e baço, Maria Laura não podia esperar: necessitava de uma transfusão de sangue imediata para ter condições de chegar ao hospital. O que foi feito na aeronave e a salvou.

“Esse equipamento de transfusão de sangue no próprio local fez toda a diferença para minha filha. Não fosse isso, minha família teria um Natal com muita tristeza, chorando a perda da nossa filha. Posso dizer sem dúvida nenhuma que minha filha nasceu de volta graças a esse equipamento”, comemora o pai da menina, o gerente de supermercado Josilei Ferraz, de 40 anos.

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O resgate de Maria Laura foi feito pela equipe do doutor Maurício Lemos, coordenador médico da operação aeromédica de Maringá. Ele lembra que quando chegou ao local do acidente, o batimento cardíaco de Maria Laura estava muito acelerado pela perda de sangue na região da barriga. “Até então, eu não havia transfundido nenhuma criança no local do acidente, apenas adultos. Mas ali não tinha escolha. Ou eu fazia a transfusão de sangue, ou a menina ia morrer pela gravidade em que ela se encontrava”, ressalta o médico, que visitou Maria Laura no hospital nesta quarta-feira (25) de Natal.  “Foi emocionante visitar essa menina, porque eu a vi morrendo e agora ela está pronta para voltar para casa graças ao procedimento que fizemos naquele momento exato”, relata Lemos.

Desde que o sistema foi implantado, a base de Maringá havia realizado 42 transfusões de sangue na aeronave que opera o sistema. Nenhuma, até então, em criança. “Naquele momento, avaliei todos os critérios técnicos e ela tinha condições de passar pelo procedimento. Tanto que quando passei o sangue ela já começou a estabilizar, o que permitiu que chegássemos até o hospital onde ela foi atendida”, explica Lemos.  

A diretora estadual da Rede de Atenção às Urgências, Giovana Fratin, enfatiza que a hemotransfusão maciça – como é chamado o processo – melhora a condição do paciente até a chegada ao hospital de referência. Portanto, é muitas vezes a diferença entre a vida e a morte do paciente. “São muitas ações dentro de uma estratégia de atenção à saúde, realizada pelo governo do Paraná, entre elas esse caso da hemotransfusão no pré-hospitalar”, aponta.

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SERVIÇO AEROMÉDICO – O atendimento aeromédico do Paraná é reconhecido nacionalmente. Operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, cobre todo o estado com cinco bases estratégicas localizadas em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.

Além de atender vítimas de trauma, o serviço realiza transporte de órgãos para transplantes, sendo uma peça-chave no sistema de saúde estadual.

A base de Maringá também se destaca por ser a primeira do Paraná a empregar hemotransfusão em vítimas graves diretamente na cena de trauma.

Até novembro, o serviço aeromédico do Paraná havia atendido 3.292 pacientes no ano de 2024. Em 2023, o estado registrou um recorde histórico, com 4.003 atendimentos. Além de resgates e transferências, esses números incluem o transporte de órgãos, reforçando o papel essencial do serviço na saúde pública.

“Sob a liderança do governador Ratinho Junior, estamos alcançando marcas históricas na rede de cuidado em urgência e emergência do Paraná. Há dois anos, esse esforço nos levou a atingir a cobertura total do território paranaense pelo Samu. Esse resultado assegura um atendimento ágil e eficiente, reforçando nosso compromisso com a missão de salvar vidas”, destaca o secretário de Saúde do Estado, Beto Preto.

Fonte: Governo PR

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