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1º de Maio: simulação em colégio estadual leva alunos para o mercado de trabalho

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Em março, quando as turmas do Ensino Médio do Colégio Estadual Duque de Caxias, em Corbélia, no Oeste do Estado, participaram de uma simulação sobre como buscar um emprego, em parceria com a Agência do Trabalhador do município, ninguém imaginaria que menos de um mês depois boa parte dos alunos entrasse no mercado de trabalho. E agora os estudantes podem celebrar, pela primeira vez, o 1º de Maio como contratados.

Logo após a simulação, que incluiu orientações sobre como se portar durante uma entrevista de emprego, elaboração de currículo e o passo a passo para conseguir uma vaga no mercado de trabalho, 11 estudantes receberam propostas. E Bruna Geiss, 16 anos, de imediato, aceitou. Se tornou estagiária em um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei).

“Eu estou gostando até mais que o esperado. Sempre achei que teria dificuldade com as crianças por não ser muito paciente, porém, estou gostando muito”, diz. “As crianças, por mais que muitas vezes não escutem, são atenciosas e fazem as atividades. Estou adorando”, acrescenta.

Entre os dias 17 e 21 março passado, os professores de Educação Financeira da instituição de ensino promoveram a atividade como forma de orientação e preparação dos alunos dos 3ºs anos do Ensino Médio para o primeiro emprego. Os estudantes ainda assistiram palestras e participaram de rodas de conversas com os técnicos da Agência do Trabalhador.

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A etapa seguinte foi a entrega dos currículos na própria Agência e a disponibilização do material no balcão de empregos. “Deu certo porque no início do mês de abril alguns currículos dos nossos alunos já estavam sendo selecionados para ingressar no mercado de trabalho como estagiários ou menores-aprendizes. Os outros currículos estão na lista de espera para compor as demais vagas que vierem a surgir e tenho certeza que muitos deles ainda serão chamados”,  diz o professor Élcio Vitalli, um dos responsáveis pela implantação do projeto.

O objetivo desse tipo de atividade é capacitar os alunos para uma gestão financeira eficaz e desenvolver neles habilidades essenciais para que se tornem profissionais comprometidos quando forem contratados. “Promover ações individuais e coletivas envolvendo os alunos é um dos escopos da Educação Financeira. E com esse resultado, entendemos que estamos cumprindo o que nos foi proposto”, afirma Eliane Devens, outra professora responsável pela iniciativa.

Dos 76 estudantes que vivenciaram a experiência prática, a maioria já estava trabalhando, mas a experiência serviu para a busca por novas oportunidades. Foi o caso de  Kauana Rodrigues, de 17 anos, que precisou  recusar a oferta.

“Recebi uma mensagem para atuar como auxiliar em escolas e Cmeis. Contudo, como já estava empregada, não pude aceitar a oportunidade, mas considero essa atividade extremamente necessária, pois muitos alunos ainda não possuem experiência profissional e nunca haviam nem elaborado um currículo .Essa experiência certamente contribuiu para  nossa preparação para este mercado tão desafiador após a conclusão do Ensino Médio”.

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“Nosso trabalho sempre foi e é realizado com muito compromisso e responsabilidade, uma vez que são consideradas qualidades importantes, especialmente no contexto profissional e pessoal. Nos sentimos orgulhosos em saber que essas qualidades também são internalizadas pelos jovens. A sensação de objetivo alcançado é imensa. Assim como é muito gratificante ter a certeza de que fizemos a diferença para a vida dos nossos alunos”, acrescenta a diretora Nilcea Schwambach.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA – Os estudantes do Ensino Médio da rede estadual do Paraná contam com a Educação Financeira como componente curricular desde 2021 e têm aulas teóricas de introdução a temas como economia, renda e planejamento. “A inclusão da Educação Financeira foi um passo importante como fator de conscientização dos alunos sobre como lidar com as finanças. O lema do nosso colégio é educar e ensinar a viver. Então, assistir o chamamento dos nossos estudantes a partir das  atividades foi uma realização para eles, claro, mas também para nós enquanto gestores”, comemora a diretora Nilcea.

O objetivo do Governo do Estado com a disciplina na grade curricular das Escolas da Educação em Tempo Integral e das demais instituições nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio foi também auxiliar os jovens a contribuírem com o planejamento do orçamento familiar e o desenvolvimento de competências necessárias para o uso consciente do dinheiro.

Fonte: Governo PR

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Com apoio do Estado, aceleradora global de startups firma parceria com Londrina

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O ecossistema de inovação de Londrina anunciou, nesta quarta-feira (30), uma parceria inédita com a Plug and Play, considerada uma das maiores aceleradoras de startups do mundo. A chegada da aceleradora ao Paraná conta com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial, e da Prefeitura de Londrina.

Com sede no Vale do Silício (EUA), a Plug and Play foi a terceira investidora de capital de risco mais ativa do planeta em 2024, segundo levantamento do Pitchbook. Em seu portfólio, conta com 35 unicórnios (empresas com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão de), entre elas PayPal e DropBox.

O termo de parceria foi assinado entre a Plug and Play e a Associação Brasileira de Tecnologia, Inovação e Comunicação de Londrina (Abratic), e marca o início de uma colaboração estratégica para desenvolvimento de soluções tecnológicas, aceleração de negócios e ampliação da visibilidade de Londrina como polo de inovação.

O Governo do Estado apoia o ecossistema de inovação do município como um todo através do Sistema Paranaense de Inovação. A própria chegada da Plug and Play integra uma articulação do Estado e da prefeitura.

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O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, afirma que este é um passo inicial para a expansão da aceleradora de startups em todo Paraná. “A parceria representa um passo para uma transformação digital importante, com a possibilidade de investimento em GovTechs, que são empresas que oferecem soluções para gestão pública, podendo atender não apenas o município, mas todo o Paraná”, afirma.

A parceria entre a Abratic e a Plug and Play vai incluir diversas iniciativas voltadas à inovação, como um levantamento de necessidades tecnológicas do setor público, criação de um hub de inovação em Londrina, programas de incubação e aceleração de startups, incentivo à digitalização e a conexão entre empresas emergentes com grandes corporações por meio do modelo de inovação aberta (Ventura Clienting).

A colaboração também contempla o apoio ao desenvolvimento de startups desde as fases iniciais até sua internacionalização, a exportação de tecnologias criadas localmente, além da realização de programas de inovação aberta e eventos destinados a ampliar a visibilidade do ecossistema londrinense no âmbito nacional e internacional.

O prefeito de Londrina, Thiago Amaral, explica que a chegada da aceleradora vai auxiliar a cidade em duas frentes: no investimento em startups da região e em serviços para o governo. “A Plug and Play pode projetar nossas empresas para o mundo todo, com potencial de geração de receita, solução de problemas, além de ajudar demandas tecnológicas da própria prefeitura”, explica.

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Atuando no Brasil desde 2016, a Plug and Play já investiu em 39 startups da América Latina, incluindo 11 brasileiras. A aceleradora tem como meta criar um fundo de US$ 50 milhões focado no Brasil e visando fintechs, agritechs e energytechs.

O investimento em Londrina vem do potencial que a cidade já demonstrou ter nos últimos anos, fruto de um trabalho de colaboração entre poder público, universidades e setor produtivo. O resultado desse esforço é um ambiente propício para o desenvolvimento de soluções de alcance global, criação de novas startups e possibilidade de conexões com o Exterior.

O CEO da Plug and Play Brasil, Igor Mazaki, afirma que a cidade já é referência nacional em tecnologia e empreendedorismo, e por isso a investidora enxerga nela um potencial para acelerar negócios com vocação global. “Nosso objetivo é oferecer a infraestrutura, as conexões e o capital necessários para que startups locais possam escalar rapidamente, levando inovação brasileira para o mundo”.

Fonte: Governo PR

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