O Paraná registrou mais 1.227 notificações da dengue, 119 casos confirmados e uma morte pela doença no 8º informe semanal do período epidemiológico 2022/2023, publicado no início do mês de janeiro pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Com os autos índices na região a equipe de Agentes de Endemias da Secretaria de Saúde do munícipio ligou o alerta máximo e estão intensificando os trabalhos. A preocupação vai aumentando em cada visita ao perceber que muitos moradores não estão fazendo o ‘dever de casa’. Exemplo foi uma casa na rua Tietê (região da caixa d’água) onde uma ex-moradora da residência e que era acumuladora, a equipe de Endemias encontrou uma situação de risco com muitos depósitos com água acumulada (foto) e presença de larvas principalmente do mosquito Aedes Aegypti. Segundo a equipe que esteve no local e no momento estava sendo assistida pela Secretária de Saúde, Sandra De Wergennes, a mulher que não teve o nome divulgado para preservar a identidade, mudou-se para outro município deixando todo esse reciclável na residência onde residia. “Ficamos assustando com tanto lixo e com muitos recipientes com água parada. Fomos várias vezes nessa residência, mas tivemos dificuldade de entrar, até foi visto outros caminhos para fazer nosso trabalho. Mas com sua mudança de cidade conseguimos entrar. Os Agentes de Endemias, juntamente com a Secretária Sandra e com apoio do setor de viação e obras a pedido da filha da antiga moradora que autorizou a entrada fizemos a recolha e demos destinação correta desse material”, falou uma das integrantes da equipe.
FAÇA SUA PARTE
A Equipe de Endemias mais uma vez pede para que todos ajudem e elimine os focos de dengue. Não deixe água parada. Após picado, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C), que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem acontecer.
O mosquito Aedes aegypti também é responsável por transmitir, além da dengue, a zika e a chikungunya. Durante esse período, não houve registro de casos de zika e foram confirmados três casos importados de febre chikungunya.
Fonte: Assessoria de Imprensa