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TJPR alerta para golpe envolvendo falsas cobranças em nome da instituição

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TJPR ALERTA PARA GOLPE ENVOLVENDO FALSAS COBRANÇAS EM NOME DA INSTITUIÇÃO

Tentativa de fraude acontecia via WhatsApp, com o envio de uma decisão forjada, solicitando o pagamento da Requisição de Pequeno Valor

17/12/2024

Atualizado há 5 dias

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) constatou a aplicação de um novo golpe envolvendo o nome da Corte paranaense. Desta vez, o caso registrado no 2º Juizado da Fazenda Pública de São José dos Pinhais verificou o envolvimento de uma advogada ativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Paraná, na clonagem de certificado digital para assinaturas de despachos. A tentativa de fraude acontecia via WhatsApp, com o envio de uma decisão forjada, solicitando o pagamento da Requisição de Pequeno Valor (RPV) para a emissão de uma certidão de isenção de Imposto de Renda.

O TJPR constatou que o processo informado no documento falso existe, mas sem nenhuma decisão proferida e com poucas movimentações. Com isso, foi possível averiguar que a falsa decisão judicial e a assinatura digital foram feitas de forma externa, sem terem sido utilizadas ou acessadas ferramentas do sistema de tramitação oficial do Tribunal de Justiça, o Projudi.

No combate e na prevenção de situações fraudulentas, o TJPR alerta que, nos casos em que o próprio advogado da parte (ou colaboradores de seu escritório) solicita informações como banco, agência e conta, é necessário atenção. O Judiciário paranaense não está condicionado a qualquer adiantamento de valores e nem solicita depósitos. O contato sobre o andamento de processos ou sobre dúvidas a respeito de solicitações de informações duvidosas deve ser feito pelos canais oficiais do Tribunal ou diretamente com o advogado responsável.

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O TJPR solicita dados bancários nos seguintes casos:

  • Para que possa ser expedido alvará de levantamento em nome da parte, já que o valor é transferido diretamente da conta judicial para a conta da parte;
  • Para que possa ser expedido ofício para desconto do valor devido a título de alimentos na folha de pagamento do devedor de alimentos, já que é necessário informar os dados da conta bancária na qual o empregador fará o depósito. Também, neste caso, a parte credora dos alimentos será intimada para informar seus dados bancários (banco, agência e conta).

O TJPR também alerta para que os colaboradores do Poder Judiciário tomem cuidado ao fornecer seus dados pessoais e de acesso ao sistema interno, de modo a colaborar com a segurança e a proteção dos dados da instituição. Os processos judiciais são assinados eletronicamente por magistrados que possuem um código de validação, que pode ser conferido em nosso sistema de tramitação processual, Projudi.

A Secretaria de Tecnologia da Informação (Seti) traz algumas orientações para a segurança virtual do usuário:

  • Não clique em links suspeitos;
  • Repare no domínio do site em que você entrou: “tjpr.jus.br” é o oficial; caso haja alguma alteração em ponto, vírgula ou letra do domínio, não faça o login;
  • Não forneça seus dados de usuário do TJPR por e-mail;
  • Evite realizar cadastramento em sites externos com o seu usuário e senha do TJPR.
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É muito importante olhar o domínio utilizado pelo endereço de e-mail enviado – pontos, vírgulas, troca do “@tjpr.jus.br” por “@www.com.br”, domínios que podem ser válidos, mas que não são oficiais.

Preste atenção: e-mails solicitando informações pessoais, dados de autenticação, pedidos de intimação ou para acesso de uma plataforma, sem solicitação prévia do usuário, podem ser ilegítimos.

É necessário verificar, ainda, se aquela informação é relevante, se foi realmente requisitada pelo usuário. Receber um e-mail em nome do TJPR repentinamente, e não reconhecer a necessidade daquela informação ou solicitação, pode ser mais um sinal de golpe.

Saiba como se prevenir contra os golpes de leilões!

Saiba como se prevenir contra os golpes de precatórios!

Fonte: TJPR

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Justiça

Corregedoria-Geral da Justiça realiza reunião para debater Banco Nacional de Perfil Genético (BNPG)

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CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA REALIZA REUNIÃO PARA DEBATER BANCO NACIONAL DE PERFIL GENÉTICO (BNPG)

Encontro abordou estratégias para difundir o BNPG no Poder Judiciário e no Estado

28/05/2025

Atualizado há 1 dia

A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), realizou, no dia 22 de maio, uma reunião para debater o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG), que tem como objetivo auxiliar nas investigações criminais e na busca por pessoas desaparecidas. O encontro reuniu membros do Senado Federal, do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF), do Instituto Médico Legal (IML) e do Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen). Durante a reunião, foram abordados vários aspectos sobre o BNPG e debatidas estratégias para difundir sua importância no Poder Judiciário e no Estado.

O BNPG foi instituído pelo Decreto n° 7.950/2013 e faz parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelas Secretarias de Segurança Pública Estaduais. No TJPR, a CGJ determinou a edição de ofícios padronizados, disponibilizados no Sistema Projudi, para facilitar a requisição de coleta e da futura inclusão do material genético no banco, referente a pessoas condenadas por crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, bem como por crimes contra a vida e contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável. Além disso, o IML e o Deppen realizam ações de regularização das coletas, com o objetivo de ampliar a base de informações.

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Estiveram presentes na reunião o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Wolff Bodziak, o coordenador do GMF, desembargador Ruy Muggiati, o juiz auxiliar da CGJ, Rafael Luís Brasileiro Kanayama, o senador Sérgio Moro, o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki, a diretora-geral do Deppen, Ananda Chalegre dos Santos, e o assessor correicional da CGJ, Murilo Carrara Guedes.

Fonte: TJPR

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