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Recurso apresentado no TJPR será enviado para OAB

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RECURSO APRESENTADO NO TJPR SERÁ ENVIADO PARA OAB

Desembargador constatou que peça recursal trazia informações inventadas por programas de inteligência artificial generativa

21/05/2025

Atualizado há 1 dia

Recurso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) contém informações que mostram, segundo o relator, desembargador Victor Martim Batschke, "fortes indícios de invenção, em atividade típica de programas de inteligência artificial generativa, buscando confundir o entendimento deste Tribunal". O desembargador indeferiu o pedido e encaminhou a decisão para a Ordem dos Advogados do Brasil, para que sejam avaliadas as medidas que entender cabíveis ao caso, em atenção e respeito ao artigo 1º, ao artigo 2º caput e parágrafo único, incisos I a V e X, ao artigo 6º e ao artigo 28, todos do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (Resolução nº 02/2015).

Na peça recursal, segundo o desembargador, "inicialmente, saltou aos olhos a sucessão de inúmeras teses, enfileiradas em apenas um curto parágrafo, sem qualquer aprofundamento e apresentando argumentos que, muito embora aplicáveis ao caso, se mostravam verdadeiramente genéricos”. Como exemplo, números de processos citados que se mostraram fictícios, nomes de juízes que não existem e citações de obras jurídicas com referências inexatas.

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“Condutas como a descrita acima, infelizmente, têm se tornado cada vez mais frequentes no âmbito dos Tribunais. Apenas neste ano, já são ao menos dois casos enfrentados por esta Corte Estadual com ocorrências similares”, observou o desembargador.

Fonte: TJPR

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Região de Jacarezinho recebe primeira etapa do programa Conexão TJ

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REGIÃO DE JACAREZINHO RECEBE PRIMEIRA ETAPA DO PROGRAMA CONEXÃO TJ

Projeto do Tribunal vai levar a administração, de forma presencial, às comarcas do interior do Paraná

30/06/2025

Atualizado há 6 dias

Foi realizado na quinta-feira (26/06), em Jacarezinho, o primeiro evento oficial do programa Conexão TJ – Gestão em Movimento (Encoraj II). O projeto do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) vai levar a administração, de forma presencial, às comarcas do interior do Paraná, promovendo uma maior proximidade e engajamento de magistradas, magistrados, servidoras e servidores com a instituição.
A primeira etapa do Conexão TJ contemplou a área de Jacarezinho. Três equipes multidisciplinares visitaram as 16 comarcas da região entre os dias 23 e 25 de junho. As visitas foram focadas em escuta, observação e levantamento de necessidades. A Frente Conectiva, responsável pelas idas às comarcas, analisou formulários de diagnóstico que foram enviados previamente às unidades do interior para uma melhor compreensão das demandas de cada comarca.
“Não se trata apenas de uma visita protocolar ou de um evento isolado. Trata-se de um compromisso permanente com a descentralização administrativa, com a valorização das trajetórias profissionais e da construção do Judiciário mais justo e mais próximo”, destacou a presidente do TJPR, desembargadora Lidia Maejima. “Precisamos de um Tribunal de proximidade. Com essa possibilidade de estarmos presentes nas diversas regiões do Paraná, temos mais condições de compreender as necessidades e isso nos permitirá uma atuação mais efetiva e adequada, procurando resolver problemas que tenham sido detectados”, reforçou o corregedor-geral da Justiça, desembargador Fernando Wolff Bodziak.

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O Encoraj foi criado durante o biênio 2019/2020, na gestão do então presidente do TJPR, desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira. O magistrado falou sobre a importância do programa, agora reformulado: “Não é preciso ter receio de expor os problemas, porque estamos aqui para ouvir e buscar soluções. O nosso Poder Judiciário é gigante. É difícil para um presidente de Tribunal, para um corregedor-geral, ter vigilância sobre tudo que acontece no estado inteiro. Então essa é a razão dos encontros”, disse o desembargador.

Ao estabelecer uma administração itinerante para ouvir, dialogar e prestar serviços diretamente nas regiões, o programa busca fortalecer os laços institucionais, garantir maior equidade no atendimento às demandas e fomentar um sentimento de pertencimento e valorização entre todos os integrantes do Judiciário Paranaense. “A escuta ativa é uma das ferramentas mais importantes de percepção de realidade e de humanização de relações. Quando a cúpula do Tribunal se desloca até as comarcas, faz com que possamos pensar, de forma colaborativa, em um Judiciário melhor”, afirmou o presidente da Associação dos Magistrados do Paraná, Marcel Ferreira dos Santos.
Iniciativa aprovada
Servidoras, servidores, magistradas e magistrados das comarcas visitadas elogiaram a iniciativa. “Ficamos muito felizes com a visita da cúpula do Tribunal de Justiça. Estamos sendo efetivamente ouvidos. O sentimento é de acolhimento e de esperança nessa gestão mais próxima da gente”, disse a juíza de Ibaiti, Marcella de Lourdes de Oliveira Ribeiro. “Minha comarca é uma das menores do Paraná. É difícil que nossas demandas cheguem até Curitiba. Aí, de repente, vem uma caravana do Tribunal composta por vários departamentos para ouvir o que a gente precisa, conhecer a nossa realidade. Isso foi fantástico e estou bem esperançoso com soluções”, elogiou o chefe de secretaria de Tomazina, Aquiles Vanzeli Neto.

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As consequências positivas para a população das cidades do interior também foram ressaltadas. “O jurisdicionado é o nosso verdadeiro patrão. Por isso, a importância de aprimorarmos as atividades no 1º grau para atingirmos uma excelência na prestação de serviços”, salientou o juiz de Jacarezinho Roberto Arthur David. “Essa possibilidade de ter alguém ouvindo nossas demandas é algo diferenciado. Nos sentimos acolhidos, conseguimos ter uma troca de experiências, contar nossas dificuldades. Isso favorece o nosso trabalho e ajuda a melhorar também o nosso atendimento à população”, acrescentou a chefe de secretaria de Bandeirantes, Ana Carolina de Faria Ortiz.

Fonte: TJPR

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