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GMF do TJPR participa do Encontro Regional da Política Nacional de Atenção à Pessoa Egressa

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GMF DO TJPR PARTICIPA DO ENCONTRO REGIONAL DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À PESSOA EGRESSA

Evento reuniu representantes de diferentes entidades para a troca de conhecimentos sobre o sistema penal

09/12/2024

Atualizado há 1 dia

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (GMF), participou do Encontro Regionalizado sobre Política Nacional de Atenção à Pessoa Egressa (Pnape), realizado na terça-feira (03/12), em Curitiba. O evento, transmitido pelo canal do YouTube da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), tem como objetivo debater e impulsionar a implementação da Pnape nos estados. Trata-se de uma iniciativa da Senappen, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Programa Fazendo Justiça.

O encontro reuniu os diferentes atores e instituições envolvidos na temática, incluindo representantes do Poder Judiciário, do Poder Executivo e da sociedade civil contemplando os egressos do sistema prisional e suas famílias. O supervisor do GMF, desembargador Ruy Muggiati, enfatizou a importância do avanço dos estudos na área. “O conhecimento científico inter e multidisciplinar avançou e lançou suas luzes para nos permitir fazer previsões importantes e planejar ações muito mais eficazes”, afirmou o desembargador.

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Garantia de direitos fundamentais

Os debates abordaram a mobilização, preparação e atuação junto aos pré-egressos. “Muito do que a gente tem construído nessa expectativa de uma sociedade mais justa e mais segura é pensando, olhando e construindo, de modo conjunto, também com as pessoas egressas e suas famílias”, pontuou a diretora de Cidadania e Alternativas Penais da Senappen, Mayesse Parisi. “O fortalecimento e a efetividade da implementação da Pnape é que vai contribuir para uma porta de saída emancipatória e garantidora de direitos fundamentais destituindo a porta giratória geradora de reincidência judicial na área criminal”, explicou a assistente social do GMF Adriana Accioly Gomes Massa

A presidente do Conselho da Comunidade de Curitiba, Waleiska Fernandes, falou sobre o fortalecimento institucional, governança e políticas. “É um passo importante que estejamos vendo as políticas penais sendo debatidas também com a sociedade civil organizada. Precisamos, agora, avançar para que nos próximos debates também tenhamos a participação de representantes de familiares de privados de liberdade e dos próprios egressos”, declarou Fernandes. O assistente técnico de Políticas Penais do Programa Fazendo Justiça, Luis Gustavo Cardoso, e a presidente da Federação dos Conselhos da Comunidade do Estado do Paraná (Feccompar), Maria Helena Orreda, também participaram dos debates. Assim como o corregedor-geral da Polícia Penal do Paraná, Deivid Alessandro Inácio Duarte, que ressaltou a importância da Pnape e os impactos de seu desenvolvimento.

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Com informações da Senappen.

Fonte: TJPR

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Recurso apresentado no TJPR será enviado para OAB

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RECURSO APRESENTADO NO TJPR SERÁ ENVIADO PARA OAB

Desembargador constatou que peça recursal trazia informações inventadas por programas de inteligência artificial generativa

21/05/2025

Atualizado há 1 dia

Recurso julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) contém informações que mostram, segundo o relator, desembargador Victor Martim Batschke, "fortes indícios de invenção, em atividade típica de programas de inteligência artificial generativa, buscando confundir o entendimento deste Tribunal". O desembargador indeferiu o pedido e encaminhou a decisão para a Ordem dos Advogados do Brasil, para que sejam avaliadas as medidas que entender cabíveis ao caso, em atenção e respeito ao artigo 1º, ao artigo 2º caput e parágrafo único, incisos I a V e X, ao artigo 6º e ao artigo 28, todos do Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (Resolução nº 02/2015).

Na peça recursal, segundo o desembargador, "inicialmente, saltou aos olhos a sucessão de inúmeras teses, enfileiradas em apenas um curto parágrafo, sem qualquer aprofundamento e apresentando argumentos que, muito embora aplicáveis ao caso, se mostravam verdadeiramente genéricos”. Como exemplo, números de processos citados que se mostraram fictícios, nomes de juízes que não existem e citações de obras jurídicas com referências inexatas.

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“Condutas como a descrita acima, infelizmente, têm se tornado cada vez mais frequentes no âmbito dos Tribunais. Apenas neste ano, já são ao menos dois casos enfrentados por esta Corte Estadual com ocorrências similares”, observou o desembargador.

Fonte: TJPR

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