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Golpes no Whatsapp: como se proteger e o que fazer se for vítima

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Se uma oferta que parece boa demais para ser verdade chegou em seu Whatsapp, e-mail, SMS ou qualquer outro canal digital, desconfie. Ainda que a suposta vantagem oferecida tenha vindo de um amigo ou parente, vale sempre manter em mente que essa pessoa pode ter sido hackeada, e do outro lado da tela está, na verdade, um golpista.

Novos mecanismos para driblar a segurança digital e enganar os usuários são desenvolvidos por criminosos com frequência, mas a maioria dos golpes segue um padrão. Geralmente são feitos a partir de um acesso concedido de maneira inadvertida pela vítima, através do clique em um link, por exemplo, ou mesmo através da navegação em sites ou aplicativos duvidosos.

Qualquer um está sujeito a ser enganado, mas quem não tem familiaridade com os aplicativos pode ser um alvo mais fácil.

Conheça, a seguir, alguns dos mecanismos mias comuns de golpes e entenda o que você pode fazer se caiu em algum deles.

1. Promessa de resgate de dinheiro

Na última semana, o lançamento do sistema do BC (Banco Central) que permite a consulta a valores em dinheiro esquecidos em bancos e outras instituições financeiras foi usado para tentativas de golpes com links falsos que prometem a consulta do saldo e até o saque adiantado.

Quando o usuário clica e insere seus dados, as informações vão direto para os criminosos. Além disso, os links podem instalar vírus diretamente no aparelho.

Como evitar esse golpe

O próprio Banco Central distribuiu algumas dicas:

  • O site para consulta ao dinheiro esquecido e para solicitação de valores é valoresareceber.bcb.gov.br e nenhum outro deve ser usado;
  • O BC não envia links e não entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais;
  • A pessoa não deve fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores e nem deve clicar em links suspeitos;
  • Apenas após acessar o sistema e somente no caso de pedir o resgate sem indicar uma chave Pix para a transferência é que pode haver algum contato da instituição financeira para tratar do repasse dos valores. Não existe qualquer tipo de cobrança para o cidadão.
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Os criminosos criam links falsos com frequência quando um novo serviço é lançado, como no caso do resgate. Nesses casos, as pessoas devem verificar nos sites oficiais (no exemplo, do Banco Central), onde estarão definidos todos os procedimentos a serem adotados.

Caí em um golpe e transferi dinheiro para o criminoso. E agora?

Caso a transferência de recursos tenha se concretizado, é importante fazer o boletim de ocorrência o quanto antes e comunicar imediatamente a instituição financeira, tanto a de origem quanto a de destino, se diferentes.

Os dados da conta bancária e o número do telefone de origem do golpe contribuem para as investigações que podem ser iniciadas a partir da denúncia formal. “Há de se considerar a possibilidade de o criminoso estar utilizando um CPF que não lhe pertence e uma conta corrente fraudulenta, mas ainda assim, para a denúncia, todo e qualquer dado pode ser relevante e merece ser reportado, já que tais informações associadas a outras igualmente relevantes e objeto de denúncias realizadas por outras vítimas podem contribuir para identificação do crime e do golpista.

As capitais e grandes cidades geralmente possuem delegacias especializadas em crimes digitais, que possuem mais ferramentas e expertise para lidar com esse tipo de golpe. Independentemente disso, como os criminosos atuam em todo o país, a vítima deverá sempre buscar a autoridade policial local.

Além do boletim de ocorrência, a denúncia também pode ser feita diretamente para o e-mail ‘support@whatsapp.com’. Quanto mais informações para demonstrar a estratégia utilizada para o golpe e possível identificação de autoria, melhor.

2. Contas falsas

O uso de contas falsas para enganar contatos é outro tipo de golpe que se tornou bastante popular no último ano. O criminoso cria uma conta no WhatsApp com um número novo e registra como se fosse a vítima, copiando seu nome, foto de perfil e status. Depois, entra em contato com os familiares afirmando ter “trocado de número” e pedindo dinheiro emprestado, geralmente para situações com suposta urgência.

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O que fazer se criaram uma versão falsa da sua conta

Informe o quanto antes para a sua rede de contatos de que não se trata de você, registre um boletim de ocorrência e contate a operadora de telefonia para denunciar que aquele determinado número está sendo utilizado para práticas criminosas. Além disso, busque ao máximo limitar o acesso a fotos a terceiros. Alguns aplicativos, como o Whatsapp, oferecem a opção de limitar o acesso à sua foto (de perfil) a seus contatos.

Aplicar golpes virtuais pode resultar em prisão?

De acordo com a Lei 14.155/21, a prática de fraudes, estelionatos, invasão de dispositivos com o intuito de furtar, apagar ou alterar dados nos meios digitais, incluindo os golpes via WhatsApp, pode resultar em uma condenação de quatro a oito anos de prisão.

3. Roubo de chip

Para aplicar o golpe, o criminoso liga para a operadora se passando pelo responsável pela conta, afirmando que o celular foi roubado, e pede o registro de um novo chip. Se a operadora for enganada, o antigo número é registrado no novo chip, dando ao golpista o acesso aos grupos e à lista de contatos da pessoa no WhatsApp. Quando o novo chip é ativado, o original é bloqueado.

Dá para evitar esse golpe? O que fazer se você foi vítima?

Neste caso, o criminoso age sem qualquer interação com a vítima, então é possível somente controlar os danos, segundo os especialistas.

A pessoa deve contatar a operadora, formalizar um boletim de ocorrência e contatar as empresas perante as quais foram realizadas compras (caso tenham ocorrido) para que o cadastro seja bloqueado, buscando ainda os ressarcimentos e indenizações perante o judiciário.

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LBV lança campanha de arrecadação de alimentos

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Iniciativa beneficiará famílias paranaenses atendidas pela Instituição

De acordo com o Relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), publicado em conjunto por cinco agências especializadas das Nações Unidas, mais de 70 milhões de brasileiros vivem todos os dias a insegurança alimentar moderada ou grave, ou seja, não têm acesso à quantidade de alimentos suficientes para sua devida nutrição. E 20 milhões dessas pessoas convivem com a insegurança alimentar grave: acordam todos os dias sem saber se terão uma refeição sequer.

Por isso, a Legião da Boa Vontade (LBV), Entidade beneficente que atua nas áreas da Assistência Social e da Educação, promove em todo o país, inúmeras ações de combate à fome voltadas a pessoas e famílias em vulnerabilidade social.

A Instituição lançou uma meta de realizar, de setembro a dezembro, um milhão e meio de refeições em suas mais de 80 unidades de atendimento, além de mobilizar doações de alimentos para compor as 50 mil cestas de mantimentos a serem entregues no Natal a famílias em mais de 200 cidades brasileiras.

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A Solidariedade é fundamental para a concretização dessas metas e, acima de tudo, para garantir o alimento à mesa dos que mais precisam de ajuda.

A fome é diária. O nosso trabalho também!

Cada cesta é composta de arroz, feijão, açúcar, café, leite em pó, óleo de soja, farinha de mandioca, macarrão, fubá, farinha de milho, extrato de tomate, biscoito e sal, totalizando mais de 20 quilos. Por isso, toda ajuda é muito bem-vinda e há várias formas de colaborar: pelo site www.lbv.org.br; via pix@lbv.org.br; ou entregando as doações em uma de nossas unidades.

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