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Jorginho exalta ambiente do Vasco e fala sobre acesso: “Falta pouco”

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A vitória de virada por 2 a 1 sobre o Criciúma, na noite de sábado (22.10), deixou o Vasco muito próximo do retorno a elite do futebol brasileiro.

O técnico Jorginho falou em coletiva de imprensa após o resultado e ressaltou os trabalho  visando o confronto diante do Sampaio Corrêa, nesta quinta-feira (27), em São Januário, para confirmar matematicamente o grande objetivo da temporada.

– Ainda não conquistamos o acesso, falta bem pouquinho. A gente vai ter semana de muito trabalho, somente amanhã eles têm folga, para descansar e curtir esse momento. Mas na segunda estaremos completamente compenetrados para confirmar o que estamos fazendo. Desde que cheguei acreditava muito. Temos grupo completamente comprometido, muito unido. Falta muito pouco para alcançar objetivo – repetiu Jorginho, antes de completar:

– Manter o foco e frear a euforia. A gente não pode contar com dois pontos do julgamento contra o Sport. Temos 59 e a gente está muito próximo, mas ainda não alcançamos. A gente só vai confirmar isso no momento que a gente cravar a pontuação. A gente vai jogar antes do Ituano, não sei o que a CBF vai fazer, se vai colocar tudo no mesmo horário. Mas, independentemente de qualquer situação, o que eu quero é foco total. Não vou deixar eles relaxarem de jeito nenhum. É proibido aqui no Vasco relaxar. A gente tem que sacramentar isso no próximo jogo.

O treinador também exaltou o grupo formado pelo Vasco para a temporada 2022. Ele falou sobre o comprometimento de todos os profissionais, elogiou a diretoria e principalmente os jogadores:

– Já trabalhei com alguns grupos sensacionais também. Muito comprometidos, agora mesmo, passei um tempo no Atlético-GO, grupo completamente comprometido com o objetivo. Mas o ambiente aqui no Vasco é algo assim sensacional. Grupo de trabalho, de profissionais dedicados, ao nosso redor, além de Joelton e Bebeto, que vieram comigo. Quando a gente senta para conversar sobre a parte técnica, tática e comportamental, eu sento ali com o Húngaro, com Emilio, Celsinho e o próprio Daniel, da parte física, com o Brazil, com o Paulo Bracks, a gente está tão junto e nem parece que temos quase dois meses de trabalho só. A gente dá tanta risada todos os dias após o treinamento, a gente fica resenhando, batendo papo, fazendo um feedback do que a gente viu no treinamento, então isso é exatamente igual com os jogadores. O ambiente é muito bom. Não é porque ganhamos de virada, mas é verdade. O ambiente é muito bom. Tudo isso contribui para que a gente chegue ao nosso objetivo.

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OUTROS TRECHOS DA COLETIVA DO TREINADOR:

NENÊ
Se todos jogadores tivessem a paixão que o Nenê tem, seria impressionante. O cara com 41 anos de idade, você não consegue tirar do treino. É normal que a intensidade dele baixe, a qualidade dele é fantástica. O passe, como foi para o Pec, as bolas paradas… ele é muito inteligente, mas a gente entende que em primeiro lugar está o objetivo do Vasco da Gama. E eu conversei com ele, falei Nenê: “neste momento, para esse jogo, o Alex Teixeira está num momento melhor. Ele tem entrado muito bem”. Então foi esse papo. Ele não recebe, realmente ele tem dificuldade de receber isso como algo que é importante para todo mundo. Porque é um cara que sempre foi titular. E entendo ele, por essa gana, essa entrega que ele tem, ele não quer ficar de fora, nem do treino. Ele chega no final do treino, ele bate uma bola, duas. Eu falo que se fosse eu já estava sentindo adutor, não é possível. Ele continua treinando o tempo todo.

A primeira conversa com ele foi difícil de entender o momento, mas eu disse: “Você precisa que é fundamental isso, para esse momento”. Ele demonstrou logo em seguida muita alegria, muita descontração, botou o treino para cima, feliz da vida. Falei: “assim que eu quero”. E ele demonstrou que ele sente no momento da notícia para ele, aos 41 anos de idade, sentar no banco e ver outro companheiro, mas é um jogador nove anos mais novo que ele. E ele entendeu isso e foi exatamente nesse momento do jogo que a gente se abraçou, a gente confidenciou algumas coisas específicas. Que fica só entre nós mesmo. Mas o respeito que temos. É o melhor atleta que tive oportunidade de treinar. Claro que trabalhei com Ronaldinho, mas eu não o treinador, era auxiliar. Como treinador, Nenê é disparado o atleta mais compromissado, mais apaixondo, mais qualificado que tive oportunidade de trabalhar. Tenho respeito muito grande e carinho por ele, mas falei para ele, em primeiro lugar está o objetivo do clube – disse o treinador do Vasco.

IMPORTÂNCIA DO ELENCO
Todos são protagonistas, aqueles que entraram, os que iniciaram, os do banco. Muitas vezes em algumas oportunidades os jogadores não entram, mas vibram, organizam a equipe. É o caso do Quintero, ele é um líder nato. Tem visão tática interessantíssima, está sempre conversando com Joelton, com Emílio (Faro). Quero paranbenizar todos os atletas por acreditar que o Vasco é o time da virada, o time do amor. Precisava ser dessa forma. Mas não alcançamos ainda nosso objetivo. Falta pouco para que isso realmente aconteça.

SUBSTITUIÇÕES
Primeiro procuramos organizar a equipe de forma que a gente pudesse superar o 4-3-3 deles na marcação. Eles estavam muito aplicados, é um time muito bem treinado pelo (Claudio) Tencati. Estava fazendo com que nossos laterais recebessem o primeiro passe, mas eles tinham dificuldade no domínio orientado, como a gente diz, o domínio para frente, para facilitar. Acabamos tomando o gol num lance que a gente observou o Criciúma trabalhar essa bola, num cruzamento na área, a gente precisava ser mais efetivo na marcação, principalmente nas jogadas laterais do Criciúma. A gente melhorou nisso no segundo tempo.

Fonte: Agência Esporte

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São Paulo conquista a Supercopa Feminina em final épica contra o Corinthians

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Em um clássico Majestoso emocionante, o São Paulo Futebol Clube sagrou-se campeão inédito da Supercopa Feminina ao vencer o Corinthians por 4 a 3 nos pênaltis, neste sábado, no Estádio do Morumbis (renomeado para Morumbis). A partida, que abriu a temporada do futebol feminino, terminou empatada em 0 a 0 no tempo regulamentar, levando a decisão para as penalidades máximas.

O Jogo 

A final foi marcada pelo equilíbrio, com chances para os dois lados. No primeiro tempo, o Corinthians teve as melhores oportunidades, com destaque para as finalizações de Yaya e Gabi Zanotti, ambas defendidas pela goleira Carlinha. O São Paulo também chegou com perigo, mas não conseguiu superar a defesa corintiana.

No início da segunda etapa, o São Paulo teve a chance de abrir o placar em um pênalti sofrido por Dudinha. No entanto, Camilinha desperdiçou a cobrança, parando na defesa da goleira Lelê. O Corinthians respondeu com Ariel Godoi e Carol Nogueira, mas Carlinha brilhou novamente, garantindo o empate.

Nos acréscimos, o São Paulo chegou a marcar com Karla Alves, mas o gol foi anulado por impedimento, levando a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, o São Paulo foi mais eficiente e garantiu o título inédito.

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Presença ilustre

O técnico da Seleção Brasileira feminina, Arthur Elias, esteve presente no Morumbis para acompanhar a final. O treinador busca novos talentos para as próximas convocações da equipe nacional.

Quebra de hegemonia e novos desafios

Com a conquista da Supercopa, o São Paulo quebrou a hegemonia do Corinthians, tricampeão da competição. O time comandado por Thiago Viana agora busca os outros quatro títulos que disputa nesta temporada: Campeonato Paulista, Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil.

Próximos jogos

As equipes voltam a campo pela Série A1 do Campeonato Brasileiro feminino. Na rodada de abertura, o São Paulo enfrenta o Flamengo nesta segunda-feira, às 21h30 (horário de Brasília), fora de casa. O Corinthians visita o Real Brasília no mesmo dia, às 19h.

Destaques da partida

Carlinha (São Paulo): A goleira foi fundamental para a conquista do título, com grandes defesas durante o jogo e na disputa de pênaltis.
Lelê (Corinthians): A goleira defendeu um pênalti, mas não conseguiu evitar a derrota do seu time.
Equilíbrio: A partida foi marcada pelo equilíbrio, com chances para os dois lados.

Fonte: Esportes

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