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Migração para o mercado livre de energia pode proporcionar economia de até 35% na conta de luz

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Mudanças nas regras a partir de 2024 vão beneficiar pequenas e médias empresas, que poderão escolher de quem comprar energia

Áudio: sonora Antônio Proença, especialista da Copel

Em menos de dois meses, pequenas e médias empresas que contratam energia em alta tensão e fazem parte do chamado grupo A poderão migrar para o mercado livre de energia e economizar até 35% na conta de luz. O ambiente de contratação livre, como também é conhecido, é uma modalidade de compra de energia em que os clientes podem negociar energia elétrica e têm liberdade para discutir preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento.

Atualmente, somente consumidores com demanda de no mínimo 500 kW (quilowatts) podem participar do mercado livre. A partir de janeiro de 2024 a regra muda e todos os clientes do grupo A, independentemente da demanda contratada, poderão participar do mercado livre. Essa ampliação vai beneficiar diretamente pequenas e médias empresas como mercados, padarias, açougues e outros centros comerciais que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, como a maioria dos clientes.

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Quem pode migrar

Com a expansão do mercado livre, a partir do próximo ano 12.800 unidades consumidoras do Paraná que atualmente são atendidas no mercado cativo, pela distribuidora – modalidade mais comum, na qual estão a maioria dos clientes – poderão migrar para o mercado livre de energia.

“De um modo didático, nós podemos dizer que os clientes que possuem, em média, uma conta mensal de R$ 5 mil ou mais poderão migrar para o mercado livre. Não é um número exato, mas se é o seu caso e você é atendido pelo grupo A, vale a pena verificar se você poderá migrar”, explica Antônio Proença, especialista em comercialização de energia da Copel.

Previsibilidade e economia

No ambiente livre, os consumidores podem escolher de quem vão comprar energia, o que o torna mais diversificado e competitivo e leva a uma redução de preços e a um aumento na eficiência das comercializadoras, que vendem energia aos consumidores. “A principal vantagem é que os consumidores podem economizar até 35% na conta de energia”, ressalta Proença.

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Além disso, os preços são pré-definidos em contrato, o que permite que os consumidores possam planejar seus gastos com energia e se proteger de oscilações no custo da energia, reajustes do mercado cativo e mudanças das bandeiras tarifárias.

Para saber mais sobre como migrar para o mercado livre de energia clique aqui.

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Copel vai investir R$ 548 milhões no Oeste e Sudoeste do Paraná

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As regiões Oeste e Sudoeste do Paraná vão receber R$ 548,28 milhões em investimentos na rede elétrica ao longo de 2024. O montante, que representa 26% do total a ser investido em distribuição de energia no Estado no período, será aplicado nos principais programas da companhia e na construção e ampliação de subestações e linhas. Em Francisco Beltrão e São Miguel do Iguaçu, duas novas subestações vão entrar em operação ainda neste ano. Em Capitão Leônidas Marques e Capanema, as novas unidades serão concluídas até 2025.

“Em todo o Paraná vamos investir R$ 2,091 bilhões em 2023. As regiões Oeste e Sudoeste concentram grande parte das obras”, informa Edison Ribeiro da Silva, superintendente de engenharia de expansão da Copel. Ele explica que os investimentos ampliam a infraestrutura elétrica nas regiões e contribuem para o desenvolvimento do estado. “Esses empreendimentos vão proporcionar qualidade de vida à população e energia de qualidade para o setor produtivo crescer.”

Do valor total, R$ 74,78 milhões serão aplicados em obras de alta tensão, que incluem as novas linhas e subestações no Oeste e Sudoeste do Paraná. Atualmente, duas subestações estão em construção no Sudoeste e outras duas no Oeste. Em Francisco Beltrão será entregue, ainda em 2024, a subestação Petrópolis. A unidade vai operar em 138 mil volts e ampliar a capacidade de distribuição de energia no município e na região. Ao todo, a Copel está investindo R$ 38 milhões no empreendimento – valor que inclui linhas de transmissão para conectar a nova unidade ao sistema e leva em consideração todo o período de construção.

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Também neste ano será colocada em operação a subestação São Miguel do Iguaçu (138 mil volts), que está sendo erigida no município homônimo. Em conjunto com novas linhas para conectá-la ao sistema, a unidade vai absorver, ao todo, desde o início de sua construção, R$ 39,8 milhões em investimentos. Em 2025 a Copel vai entregar as subestações Barão de Capanema (138 mil volts), em Capanema, e Capitão Leônidas Marques (138 mil volts), no município de mesmo nome. Os investimentos totais para cada empreendimento, que também terão novas linhas de distribuição, serão de R$ 59,6 milhões e R$ 87,7 milhões, respectivamente.

Outras unidades em ambas as regiões passarão por grandes obras de modernização e ampliação. É o caso das subestações São Cristóvão e Pinheiros, em Cascavel, e Chopinzinho e Santo Antônio do Sudoeste, nos municípios homônimos.

PARANÁ TRIFÁSICO – Grande parte dos investimentos será aplicada nos principais programas de modernização da rede empreendidos pela Copel. Somente o Paraná Trifásico, maior iniciativa voltada à rede rural no Brasil, vai receber R$ 221,14 milhões em obras. Com o programa a Copel está ampliando a estrutura trifásicas no campo. As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos.

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Até agora, a companhia já entregou 4,8 mil quilômetros de redes trifásicas nas duas regiões, 31,5% dos 15,2 mil quilômetros construídos em todo o Paraná. Os municípios de Cascavel, com 223 quilômetros concluídos, Francisco Beltrão, com 184 km, Guaraniaçu, com 148 km, Toledo, com 143 km, e Capanema, com 113 km, foram os maiores beneficiados até agora.

REDE ELÉTRICA INTELIGENTE – Outros R$ 116,48 milhões serão investidos no Rede Elétrica Inteligente, maior programa de smart grids do Brasil. A iniciativa, que começou a instalar medidores inteligentes em domicílios do Sudoeste, em 2021, vai expandir-se para outras 50 cidades do Oeste, como Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Palotina e Medianeira, entre outros.

OUTROS PROJETOS – Além dos investimentos no Paraná Trifásico, em linhas e subestações, a Copel vai aplicar, R$ 135,88 milhões em obras de média tensão, que incluem expansão de redes urbanas, instalação de equipamentos de automação e modernização da rede, e obras de atendimento à solicitação de clientes.

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