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Safra recorde: Copacol recebe 12,5 milhões de sacas de soja

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O elevado desempenho produtivo das lavouras resultou em uma safra recorde na área de atuação da Copacol, que recebeu 12,5 milhões de sacas de soja nas Unidades de Grãos presentes no Oeste e no Sudoeste do Estado. Mesmo com as constantes chuvas registradas, o que atrasou a entrada das máquinas no campo, os produtores conseguiram alcançar excelentes resultados: a média por alqueire foi de 168 sacas. “Esse foi um ano atípico. Não lembro tanta chuva na colheita, o que gerou um grande desafio ao produtor. Para atender os nossos cooperados, as Unidades da Cooperativa estiveram atuando de maneira intensa, em diferentes horários, facilitando a entrega dos grãos para dar maior fluxo à colheita”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

O volume é o maior da história da Cooperativa, superando a safra 20/21, quando foram entregues 9,2 milhões de sacas do grão nas Unidades. Para a safra 22/23, a expectativa era receber 11 milhões de saca de soja. O novo recorde atingido tem como fundamento a tecnologia empregada pelo produtor no preparo do solo, o manejo de pragas e a utilização de sementes apropriadas para o clima de cada região. Além do atendimento especializado a campo, a Cooperativa possui uma ampla estrutura para atender ao produtor, do plantio até a colheita. Com 84 hectares, o CPA (Centro de Pesquisa Agrícola) é o celeiro para estudos das variedades indicadas para os plantios e para verificar a eficiência de produtos utilizados para incidência de doenças e pragas. Para garantir as potencial produtivo das sementes, a Copacol investiu na implantação de unidades com ampla capacidade de armazenagem, com ambientes climatizados: uma estrutura exclusiva para soja e outra para milho, onde são realizados os tratamentos a embalagem das variedades. “Antes de cada safra, desenvolvemos pesquisas que aumentam a capacidade produtiva da nossa região por meio da correção e cobertura do solo, utilização de sementes com alto desempenho produzidas especialmente para a nossa região. É um trabalho contínuo que gera resultados positivos ao produtor e também à Cooperativa”, afirma Tiago Madalosso, gerente técnico do CPA.

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Com 31 Unidades de Grãos, Insumos e Sementes, a Cooperativa se destaca pela agilidade no recebimento dos grãos. Além da modernização das estruturas no Oeste do Paraná, a capacidade de armazenagem foi ampliada com a aquisição de silos no Sudoeste do Estado, onde também estão em construção modernas instalações para as safras futura. As obras estão andamento em Marcianópolis (Santo Antônio do Sudoeste), Flor da Serra (Realeza), Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu e Salto do Lontra. “Os investimentos recentes com a instalação de novos tombadores, secadores e silos tornam mais rápido o recebimento dos grãos a cada safra. Com a segurança proporcionada pela Cooperativa, o produtor tem mais tempo para realizar o trabalho a campo”, diz Pitol.

Da Assessoria

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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