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Produtores participam de treinamento do Programa Suíno Certificado Frimesa

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Mais duas turmas de suinocultores integrados da Copacol passaram pelo treinamento para a certificação do Programa Suíno Certificado Frimesa. Os encontros foram realizados em Cafelândia e Nova Aurora. O programa possui diretrizes e procedimentos voltados a segurança de alimentos, rastreabilidade, proteção ambiental e bem-estar animal. Todos esses itens são requisitos exigidos por legislações e normas de produção animal em todas as etapas: do campo à indústria.

O suinocultor de Cafelândia, Wilson Delabeneta, produz, junto com a família, 1,2 mil animais por lote. Recentemente eles receberam a certificação. “Havia poucas coisas para ajustar na propriedade e se encaixar no padrão da Central Frimesa. Sempre trabalhamos para ter tudo organizado e bons resultados. Agora estamos prontos para começar a fornecer os animais a Unidade de Assis Chateaubriand”. Participar mais uma vez do treinamento foi uma forma de reciclar os conhecimentos que ele já tinha a respeito das solicitações para produção.

Constantemente os cooperados vem recebendo a certificação. Outro caso é do produtor Nelson Jasper. Foi a esposa, Clara, quem tomou à frente nos trabalhos para deixar a propriedade dentro do padrão exigido. “Foi um desafio para mim, mas nós temos capacidade e competência para atender as solicitações e receber a certificação. Fizemos tudo o que foi preciso e apontado pela auditoria da Frimesa. Agora, é somente manter o padrão de qualidade, porque não podemos parar. Nosso objetivo é melhorar a cada dia mais”, afirma a produtora.

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De acordo com a médica veterinária da Copacol, Glaci Ertel, o processo de certificação da Frimesa engloba as UPLs (Unidade Produtora de Leitões), crechários e terminações, sendo que as duas primeiras já estão todas certificadas. “Temos ainda alguns terminadores que estão em busca da certificação. Estamos trabalhando fortemente para a expansão, com o objetivo de atender aos mercados consumidores, tanto interno quanto externo. Com o trabalho feito estamos trazendo uma padronização nos manejos e rastreabilidade dos animais muito maior, que vai desde a produção do leitão até a comercialização da carne, agregando muito mais valor a esse produto e dando mais segurança ao nosso consumidor”.

Da Assessoria

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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