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Divisão de frutos: nova sistemática é apresentada a piscicultores

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Pioneira no sistema de integração na piscicultura, a Copacol se reuniu com os produtores integrados da atividade nesta quarta-feira, 07, para fazer uma atualização da atividade e também apresentar o novo sistema de pagamento que passará a acontecer a partir do próximo ano: a divisão de frutos.

O gerente da Integração de Peixes, Nestor Braun, falou sobre os números da piscicultura, além das novas obras que estão sendo feitas e os objetivos para o próximo ano. Na sequência, a supervisora de Assistência Técnica, Juliana Loch, e o engenheiro agrônomo da piscicultura, Warle Ribeiro, deram dicas aos produtores sobre oportunidades de manejo, focando principalmente no arraçoamento e níveis de oxigênio. Os piscicultores puderam relembrar da importância destes fatores para o bom desempenho de cada lote.

A reunião também foi um momento para a Copacol explicar aos produtores as novas diretrizes para pagamento das Integrações. Após uma ampla e rigorosa análise de um ano da atividade, a Cooperativa definiu um novo modelo, preservando os rendimentos aos cooperados, visando proteger a atividade e evidenciando a parceria das Integrações. Para a remuneração dos rendimentos zootécnicos o critério financeiro passa ao físico, denominado divisão de frutos. “Queremos fortalecer a parceria entre Cooperativa e cooperado, que já é consolidada. Por isso estamos implementando essa mudança no sistema financeiro. A partir de janeiro estaremos com esse novo modelo implantado”, afirma Irineu Dantes Peron, superintendente de Produção.

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O diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, também esteve presente no encontro para conversar com os produtores. “Pudermos ver o quanto essa atividade é importante para a Cooperativa e todas as oportunidades que o nosso cooperado tem para avançar, alcançar melhores resultados e conquistar uma melhor remuneração. Com o nosso trabalho conjunto, que já fazemos, vamos avançar ainda mais”.

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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