ARTIGO
Solicitação de CPF nas farmácias: um risco para os titulares e para as próprias empresas

O uso de dados pessoais, como o CPF, em farmácias tem sido questionado pela sociedade e instituições já faz alguns anos e, mesmo depois da entrada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor em 2021, ainda é frequente a solicitação do documento sem explicação ou cuidado em esclarecer os motivos da coleta. Com isso, as drogarias perdem também a oportunidade de obter consentimento do cliente para uso de seus dados para outras finalidades lícitas e que podem beneficiar a própria empresa e o consumidor.
A LGPD foi criada para proteger os dados dos cidadãos, estabelecendo regras sobre como as organizações podem coletar, armazenar, processar e compartilhá-los. Sendo assim, a coleta de dados sem transparência ou o compartilhamento sem a autorização dos titulares é uma séria violação da privacidade e dos direitos dos indivíduos.
Os dados de saúde e informações sobre medicamentos que os clientes utilizam são considerados ativos sensíveis pela LGPD, o que requer ainda mais cuidado e proteção. As farmácias devem adotar medidas de segurança e uso adequado das informações fornecidas. É claro que existem dados que precisam ser coletados para controles de uso de medicamentos, por exemplo, mas isso não significa que podem ser compartilhados com outros agentes de tratamentos ou utilizados para outras finalidades não consentidas pelos titulares.
Se uma farmácia estiver compartilhando dados pessoais sem consentimento ou violando outras disposições da LGPD, isso pode ter consequências legais graves, com pena de responsabilidade civil ou sanções administrativas às empresas. Isto é, advertências, publicização, multa simples ou diária, eliminação dos dados, até suspensão parcial do funcionamento do banco de dados.
As drogarias devem formalizar e adequar seus processos para garantir a conformidade com a LGPD ao lidar com os dados pessoais de seus clientes, o que envolve informar de maneira transparente como serão utilizados, protegidos e qual é a finalidade específica para a qual serão coletados. Os titulares têm o direito de solicitar informações sobre quais dados estão sendo coletados sobre si, como estão sendo usados e com quem estão sendo compartilhados.
Além disso, é fundamental que estes estabelecimentos definam uma base legal para o processamento desses dados, ou seja, que tenham um motivo legalmente aceitável para coletar e utilizar as informações dos clientes. Algumas bases legais possíveis podem incluir o cumprimento de obrigações legais, a proteção da vida e da saúde, o legítimo interesse da farmácia ou o consentimento do titular.
Vale ressaltar também a importância de se firmar um período de tempo definido para a retenção desses dados pessoais, que devem ser mantidos apenas pelo tempo necessário para atingir a finalidade para a qual foram coletados, a menos que exista uma obrigação legal ou outra justificativa válida para mantê-los.
Devem existir canais facilitadores para que os clientes possam gerenciar seus consentimentos e exercer seus direitos garantidos. Isso inclui o direito de acesso, retificação, exclusão ou esquecimento, portabilidade ou revogação de consentimentos. Assim, as farmácias estarão preparadas para responder a essas solicitações dentro de prazos que a lei determina, o que envolve políticas, processos e tecnologias de suporte para gerenciar essas requisições.
O não cumprimento da LGPD é um risco para as empresas, podendo causar prejuízos financeiros e reputacionais e, principalmente, para os clientes que podem ter a segurança e privacidade dos dados violadas. Se tudo estiver dentro da norma, ambos os lados podem se beneficiar. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já está de olho. Que toda sociedade civil fique atenta também!
*Marcio Guerra é diretor de marketing e inovação da MD2, DPO certificado pela Exin, cocriador da solução MD2 LGPD SUITE, MD2 Quality Manager e da metodologia MD2 de implantação de programas de conformidade à LGPD e um dos pioneiros no Brasil de criação e implementação de programas profissionais de conformidade à LGPD.
ARTIGO
Por que uma Squad de Quality Assurance orientada ao cliente pode transformar projetos
Published
1 ano agoon
25 de março de 2024
Em um mundo onde a tecnologia avança de maneira acelerada, a qualidade do software torna-se um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio, com as expectativas dos usuários cada vez mais altas, e a paciência para falhas ou bugs, cada vez menor. Nesse contexto, surge uma abordagem inovadora no mundo das Squads de Quality Assurance (QA).
Segundo o relatório da Applause, “The State of QA in 2023”, uma Squad de QA orientada ao cliente traz uma redução de custos em até 40%. Enquanto as tarefas das equipes de QA, normalmente, se concentram em identificar bugs e garantir que o software atenda a um conjunto específico de requisitos técnicos. Uma Squad de QA orientada ao cliente vai além, adotando a perspectiva do usuário final desde o início do processo de desenvolvimento, o que proporciona entender profundamente quem são os usuários, como eles interagem com o produto e quais problemas precisam ser resolvidos para oferecer uma experiência única.
O estudo da Forrest Research sobre o valor do “customer-centric”, mostra que a QA traz um aumento de 20% na satisfação do cliente. Uma consultoria especializada em QA que adota essa abordagem, oferece uma equipe de trabalho integrada ao projeto, focada não apenas em testes técnicos, mas também em avaliações de usabilidade, acessibilidade, e experiência do usuário (UX). Essa equipe se empenha em entender o cliente, antes mesmo de iniciar os testes, a Squad de QA especializada realiza uma imersão profunda no universo dos usuários finais.
A comunicação constante entre a Squad de QA e a equipe de desenvolvimento é crucial na experiência do usuário e informações precisam ser compartilhadas regularmente, garantindo que ajustes possam ser feitos rapidamente para melhor atender às necessidades, o guia da Techopedia indica que otimizar o desempenho oferece melhoria de 30% na performance do software.
Para garantir uma análise abrangente da experiência do usuário, a Squad precisa utilizar uma combinação de testes automatizados e manuais, além de ferramentas de tracking de uso em tempo real e análise. Essas tecnologias permitem não apenas identificar problemas técnicos, mas também capturar insights sobre como os usuários interagem e se sentem em relação ao produto.
O foco não é apenas em testar, mas em pensar como cliente. Os testes de software não se resumem a encontrar bugs, mas avaliar se o fluxo do aplicativo faz sentido para o usuário, se a interface é intuitiva, e se o produto final realmente resolve o problema para o qual foi criado.
Uma Squad de QA que oferece serviços que atendem às necessidades específicas de cada cenário, seguem premissas como:
- Testes funcionais: Verificar se o software funciona de acordo com os requisitos especificados.
- Testes de usabilidade: Avaliar se o software é fácil de usar e se atende às necessidades do usuário
- Testes de desempenho: Medir a performance do software em diferentes cenário
- Testes de segurança: Garantir que o software esteja protegido contra vulnerabilidades e ataques.
- Testes de automação: Automatizar tarefas repetitivas de teste para otimizar o tempo e os recursos.
Oferecer um produto que realmente repercuta com os usuários finais é mais importante do que nunca e ao adotar essa abordagem, as empresas não apenas elevam a qualidade de seus produtos e serviços, mas também se posicionam para atender melhor seus clientes, garantindo sua satisfação a longo prazo. Como podemos ver, uma Squad de QA orientada ao cliente é um investimento que se traduz em resultados concretos para o seu negócio!
José Luiz Ribeiro, CEO e fundador da Autom Technologies, é um profissional experiente como Gerente de Relacionamento Comercial, com uma gama de responsabilidades abrangendo desde o Planejamento Estratégico até a Prospecção de Novos Clientes, além da elaboração de relatórios gerenciais e coordenação de atividades de Account Planning.
Com um sólido histórico no setor Financeiro Bancário, ele acumulou conhecimentos abrangentes em áreas como Asset Management, Custódia e Private Banking. Com habilidades de gerenciamento de projetos de todos os portes, José Luiz é especialista em conduzir processos desde o planejamento até a implementação, garantindo conformidade com a metodologia RBPM e uma profunda compreensão das regulamentações e práticas do mercado financeiro.
Sua bagagem é complementada por certificações, incluindo CPA 20, bem como especializações em idiomas e ferramentas tecnológicas. Com sua capacidade de liderar equipes e entender as complexidades do mercado.

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