NOVA AURORA

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POLITICA & MURUPI  

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1-ARTUR LIRA, O DONO DA BOLA, O JUIZ DO JOGO E O HOMEM DO VAR

 

 

Em primeiro lugar é bom nos lembrarmos que apesar da aparente força demonstrada pelo STF nesses últimos anos o STF é só uma parte, talvez a mais relevante ou mais visível do Poder Judiciário, mas é o Poder Legislativo o mais importante da república brasileira. O Poder Legislativo é o primeiro elo do cidadão com a república, fonte originária do poder que emana do povo. O Poder Legislativo – a Câmara Federal dos Deputados junto com o Senado Federal – câmara revisora – formam o Congresso Nacional que dá posse aos presidentes dos outros poderes, cria ou altera a Constituição Federal e organiza com base em estudos do Executivo o Orçamento Nacional, dentre várias outras atividades. A composição do Poder Judiciário que não disputa eleição popular, se dá pela aprovação de nomes pelo Poder Legislativo que repito é a manifestação do povo que se dá por seus representantes escolhidos pelo voto. Tendeu? E essa cantilena aí é introito para uma reflexão sobre os dias obscuros e obscurantistas de hoje no páis.

A vida não está nem um pouco fácil para o presidente Lula. Depois de ter vencido a eleição com pouca margem de votos, descobriu que sua sonhada Câmara Federal era um pesadelo em termos de ideologia bolsonarista de direita e descobriu que Artur Lira, o organizador das pautas da Câmara, era um osso de bode velho, duro de roer e que além de tudo é o dono do curral chamado “CENTRÃO”. Para quem deu as cartas nos períodos anteriores – Lula 1 e Lula 2 – com o PT e puxadinhos tirando a água da canoa, Lira seria fichinha, mas foi um ledo engano. Lira tem a coragem de Eduardo Cunha e a desfaçatez de Rodrigo Maia, para citar os mais recentes presidentes da Casa e cresceu muito irrigando a horta do Centrão com as torneiras abertas por Bolsonaro. E foi aí que Lula deu de cara com a porteira com o cadeado e chave na mão do Lira de Alagoas, cabra da peste, passado na casca do alho e um dos poucos a dar um chega petardo em Renan Calheiros. Aí Zé de Nana entendido nas muitas virtudes e vicissitudes alagoanas perguntou e respondeu: “Léo, quem ganha de Renan vai empatar com quem? Nem com Lula mermão!”

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Lira comanda o Progressistas um partido cujo nome é um paradoxo e mais alguns bitrens cheios da fina flor da baixa canalha política, exemplo pronto e acabado da política fisiológica dos coronéis proprietários ou mandatários de partidos, ávidos por uma gorda teta. Advogado por formação e político por tradição familiar, conhece até os ácaros do Congresso Nacional por nome e sobrenome. Assovia e chupa cana ao mesmo tempo e sabe quantos joules são precisos para vencer um cabo de guerra com o governo. Depois de brincar de freios e contrapesos com o presidente – disso ele entende – resolveu cobrar a fatura. O governo abriu a mercearia e deu dois mini-ministérios e mandou Lira ficar quieto e com o troco. O troco, porém, veio do Lira. Bom de papo ele pegou tudo, ajudou com os votos da Reforma tributária e voltou à mercearia pedindo mais. Sem margem para negociar a tendência é que Lula abra mais espaço para o dono da bola. Aliás, chamar Artur Lira de dono da bola é menosprezar o seu poder. Ele é o dono da bola, o juiz de campo e juiz do VAR. Com um poder de fogo desses Lula só tem um caminho: “ou dá ou desce”. E mais Lira aos poucos vem dobrando Sêo Pacheco do Senado. Seguindo o líder, o “capacho”, ainda que timidamente cutuca o STF depois que percebeu que a vaga para substituir Dona Weber não é sua. Sifu!

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2-O ÚLTIMO PINGO

 

Domingo de sol forte em Porto Velho e de um lado poucos turistas se arriscam nas pinguelas de madeira feitas por marinheiros mareados para dar uma volta no barquinho e ver os botos e o por do sol no Rio Madeira, numa descida pelo barro – se chover ninguém sai do lugar – sem iluminação ou algo que lembre acessibilidade. Do outro lado os malabaristas da cabeça feita e pescoço duro dançando o Balé dos Miseráveis carregando o feijão, açucar, caixas de óleo e o que mais pintar para serem alocados nos barcos para o Baixo Madeira. Na foto ao fundo, mais inútil que sino de igreja sem badalo, o quebrado e abandonado tristemente famoso Terminal Hidroviário do Cai N’Água, porcaria de projeto malfeito fabricado em Manaus e que ssomente o Dnit de Manaus – outra porcaria sem sentido – pode consertar. Ô vida de gado essa nossa! Tempos estranhos Como pregava a UNE lá pelo anos 70 na Bahia, “Contra o medo, contra o tédio e contra o bode! Ou nós se UNE ou nós se Phode!

22112023

leoladeia@hotmail.com

 

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Por que uma Squad de Quality Assurance orientada ao cliente pode transformar projetos

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Em um mundo onde a tecnologia avança de maneira acelerada, a qualidade do software torna-se um pilar fundamental para o sucesso de qualquer negócio, com as expectativas dos usuários cada vez mais altas, e a paciência para falhas ou bugs, cada vez menor. Nesse contexto, surge uma abordagem inovadora no mundo das Squads de Quality Assurance (QA).

Segundo o relatório da Applause, “The State of QA in 2023”, uma Squad de QA orientada ao cliente traz uma redução de custos em até 40%. Enquanto as tarefas das equipes de QA, normalmente, se concentram em identificar bugs e garantir que o software atenda a um conjunto específico de requisitos técnicos. Uma Squad de QA orientada ao cliente vai além, adotando a perspectiva do usuário final desde o início do processo de desenvolvimento, o que proporciona entender profundamente quem são os usuários, como eles interagem com o produto e quais problemas precisam ser resolvidos para oferecer uma experiência única.

O estudo da Forrest Research sobre o valor do “customer-centric”, mostra que a QA traz um aumento de 20% na satisfação do cliente.  Uma consultoria especializada em QA que adota essa abordagem, oferece uma equipe de trabalho integrada ao projeto, focada não apenas em testes técnicos, mas também em avaliações de usabilidade, acessibilidade, e experiência do usuário (UX). Essa equipe se empenha em entender o cliente, antes mesmo de iniciar os testes, a Squad de QA especializada realiza uma imersão profunda no universo dos usuários finais.

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A comunicação constante entre a Squad de QA e a equipe de desenvolvimento é crucial na experiência do usuário e informações precisam ser compartilhadas regularmente, garantindo que ajustes possam ser feitos rapidamente para melhor atender às necessidades, o guia da Techopedia indica que otimizar o desempenho oferece melhoria de 30% na performance do software.

Para garantir uma análise abrangente da experiência do usuário, a Squad precisa utilizar uma combinação de testes automatizados e manuais, além de ferramentas de tracking de uso em tempo real e análise. Essas tecnologias permitem não apenas identificar problemas técnicos, mas também capturar insights sobre como os usuários interagem e se sentem em relação ao produto.

O foco não é apenas em testar, mas em pensar como cliente. Os testes de software não se resumem a encontrar bugs, mas avaliar se o fluxo do aplicativo faz sentido para o usuário, se a interface é intuitiva, e se o produto final realmente resolve o problema para o qual foi criado.

Uma Squad de QA que oferece serviços que atendem às necessidades específicas de cada cenário, seguem premissas como:

  • Testes funcionais: Verificar se o software funciona de acordo com os requisitos especificados.
  • Testes de usabilidade: Avaliar se o software é fácil de usar e se atende às necessidades do usuário
  • Testes de desempenho: Medir a performance do software em diferentes cenário
  • Testes de segurança: Garantir que o software esteja protegido contra vulnerabilidades e ataques.
  • Testes de automação: Automatizar tarefas repetitivas de teste para otimizar o tempo e os recursos.
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Oferecer um produto que realmente repercuta com os usuários finais é mais importante do que nunca e ao adotar essa abordagem, as empresas não apenas elevam a qualidade de seus produtos e serviços, mas também se posicionam para atender melhor seus clientes, garantindo sua satisfação a longo prazo. Como podemos ver, uma Squad de QA orientada ao cliente é um investimento que se traduz em resultados concretos para o seu negócio!

José Luiz RibeiroCEO e fundador da Autom Technologies, é um profissional experiente como Gerente de Relacionamento Comercial, com uma gama de responsabilidades abrangendo desde o Planejamento Estratégico até a Prospecção de Novos Clientes, além da elaboração de relatórios gerenciais e coordenação de atividades de Account Planning. 

Com um sólido histórico no setor Financeiro Bancário, ele acumulou conhecimentos abrangentes em áreas como Asset Management, Custódia e Private Banking. Com habilidades de gerenciamento de projetos de todos os portes, José Luiz é especialista em conduzir processos desde o planejamento até a implementação, garantindo conformidade com a metodologia RBPM e uma profunda compreensão das regulamentações e práticas do mercado financeiro. 

Sua bagagem é complementada por certificações, incluindo CPA 20, bem como especializações em idiomas e ferramentas tecnológicas. Com sua capacidade de liderar equipes e entender as complexidades do mercado.

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