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Como a tecnologia favorece o ESG?

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Em uma pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), cerca de 90% dos brasileiros preferem empresas com práticas sustentáveis na hora de realizarem suas compras, junto com 70% que afirmam não se importar em pagar mais por isso.

Incorporar verdadeiramente os pilares do ESG (ambiental, social e governamental) na cultura organizacional vem cada vez mais se mostrando como uma ação estratégica no mercado. Muito além de promover enormes benefícios internos ao construir uma empresa mais pautada em valores sustentáveis, a preocupação em garantir este bem-estar é um atrativo valioso perante investidores e parceiros – capaz de elevar ainda mais o crescimento do negócio em seu segmento. Para aquelas que se juntam a esses ideais, o apoio tecnológico se torna uma das maiores ferramentas de assertividade no processo.

Não é de hoje que a responsabilidade social e ambiental se tornou uma pauta presente nas companhias. Com a pandemia, se tornou clara a importância em garantir a máxima transparência nestes pilares, uma vez que a preocupação em trazer ações aderentes a essa pauta não favorecem apenas a comunidade em si, mas também eleva a imagem do negócio no mercado e seu público-alvo.

Em uma pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), cerca de 90% dos brasileiros preferem empresas com práticas sustentáveis na hora de realizarem suas compras, junto com 70% que afirmam não se importar em pagar mais por isso.

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Observando essa demanda, a tecnologia adentrou esse cenário como impulsionadora, desenvolvendo soluções que, ao invés de focarem apenas no aumento do lucro, se preocupam também em ter uma operação mais sustentável – para que, juntas, possam reduzir os impactos ambientais e trazer muitas outras boas práticas que beneficiem as relações sociais e de governança da empresa.

Analisando sua influência no primeiro pilar da sigla, muitas contribuições tecnológicas foram vistas para a redução de desperdícios tanto em materiais físicos quanto nos famosos lixos eletrônicos. Como substituição, ferramentas e sistemas de armazenamento e gerenciamento em nuvem despontaram, trazendo maior segurança para seu manuseio, acesso em tempo real de qualquer dispositivo quando habilitado e, até mesmo, redução de custos com a oferta de produtos mais acessíveis. Fora a diminuição de desperdícios, a produtividade das equipes é significativamente elevada – ainda mais, quando dispostas e facilitadas em mecanismos de gestão como um ERP.

Quanto mais empresas compartilharem os mesmos valores de sustentabilidade e melhora na qualidade de vida de seus clientes e profissionais, a firmação de parcerias benéficas para seu crescimento certamente será favorecida. Os impactos positivos de uma companhia sobre a sociedade e o meio ambiente – integrantes do segundo pilar do ESG – vem atraindo o interesse e preferência de inúmeros consumidores, em uma responsabilidade social que definitivamente pode ser apoiada com a tecnologia.

Muitos sistemas de gestão são capazes de integrar essas iniciativas e auxiliar que sejam colocadas em prática, dispondo, em conjunto, métricas que permitam a análise constante dos resultados que estão sendo atingidos e as ações que podem ser melhoradas. Uma governança corporativa sustentável, defendida no último pilar do termo, preza pela estruturação destes dados de todos os departamentos da empresa de maneira assertiva, de forma que possam ser estudados a fim de trazer sempre soluções melhores e menos agressivas à sociedade.

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Para fortalecer este alinhamento das diretrizes de processos e modelos gerenciais, o ERP se torna a melhor opção. Com uma multiplicidade de funcionalidades a serem adaptadas conforme as metas de cada negócio, sua implementação irá melhorar todo o fluxo de trabalho em prol destas iniciativas, eliminando gaps operacionais e de logística ao prezar pela automação e eficiência interna – ainda mais, quando desenvolvido com capacidade de inovação contínua, dispondo das mais sofisticadas e modernas ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado.

Após intensas transformações digitais, não há como cogitar conduzir um negócio sem o apoio intenso da tecnologia em sua rotina. Muito menos, naquelas que desejarem incorporar o ESG em seu mindset. Sua adoção, definitivamente, irá agregar eficácia, transparência e segurança nas ações internas, auxiliando a adoção de verdadeiras práticas sustentáveis que façam com que as empresas se destaquem em seus ramos.

 

Fonte: Por Milton Ribeiro, CEO da SPS Group

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Produção interna de fertilizantes aumentou 21,8% em janeiro

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Segundo dados divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o estado que mais recebeu fertilizantes foi Mato Grosso, com 1 milhão de toneladas, representando 27,8% do total nacional. Outros estados com grande demanda foram Paraná (532 mil toneladas), Goiás (441 mil toneladas), Minas Gerais (364 mil toneladas) e São Paulo (321 mil toneladas).

Apesar da estabilidade no consumo, a produção nacional de fertilizantes intermediários apresentou um crescimento expressivo. Foram fabricadas 647 mil toneladas em janeiro, um aumento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a produção foi de 531 mil toneladas. Esse avanço na produção interna pode indicar um movimento de redução da dependência externa, ainda que as importações continuem tendo um papel fundamental no abastecimento do setor.

As importações de fertilizantes intermediários também cresceram no início do ano. Em janeiro de 2025, o Brasil importou 3 milhões de toneladas, uma alta de 2,5% na comparação com janeiro de 2024, quando as compras externas totalizaram 2,93 milhões de toneladas. O aumento das importações reforça a importância do comércio internacional para garantir o suprimento de insumos essenciais para o agronegócio brasileiro.

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O desempenho do mercado de fertilizantes no início de 2025 reflete um cenário de demanda constante e produção interna crescente, mas ainda com forte dependência das importações. A evolução dos preços internacionais, a taxa de câmbio e a logística de distribuição serão fatores determinantes para o comportamento do setor ao longo do ano. Para os produtores rurais, acompanhar essas movimentações é essencial para planejar melhor suas compras e garantir a rentabilidade das lavouras.

Fonte: Pensar Agro

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