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Volume exportado de carne bovina em outubro deste ano alcança 188,5 mil toneladas

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Segundo informado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nesta terça-feira (1º),  os embarques de carne bovina fresca, refrigerada e congelada alcançaram 188,5 mil toneladas em 19 dias úteis do mês de outubro deste ano. No ano passado, o mês de outubro encerrou com 82,1 mil toneladas em 20 dias úteis diante da suspensão das exportações em razão do caso atípico de vaca louca. 

Em comparação com o registrado no mesmo período do ano passado, a média diária exportada cresceu cerca de 141,5%, fechando em 9,9  mil toneladas. No comparativo mensal, registrou-se um incremento de 3,3%, visto que em setembro a média diária estava em 9,6 mil toneladas 

Em outubro, os preços médios fecharam próximos de US$ 5.852 mil por tonelada. O número apresentou uma alta de 13,3% frente aos US$ 5.166 mil por tonelada, em outubro de 2021.

O valor negociado para o produto em outubro ficou em volta de US $ 1.103 bilhão. A média diária de outubro deste ano também sofreu valorização, registrando uma alta de 173,5%, ficando em US$ 58,078 milhões. 

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Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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