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VBP do Espírito Santo atingiu R$ 16,4 bilhões em 2023

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Em 2023, o panorama econômico agrícola do Espírito Santo registrou um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 16,4 bilhões, correspondendo a 1,42% do VBP nacional. No entanto, esse valor apresentou uma redução de aproximadamente 14% em comparação com o ano anterior, quando atingiu R$ 18,7 bilhões. As projeções, inicialmente divulgadas em novembro pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), aguardam consolidação em janeiro deste ano.

A produção de ovos despontou como a segunda atividade agropecuária mais relevante no estado em 2023, alcançando um faturamento recorde de R$ 1,97 bilhão, superando os R$ 1,61 bilhão registrados em 2022.

Apesar do aumento no faturamento na produção de ovos, o Espírito Santo caiu para o 5º lugar no cenário nacional da avicultura de postura, ficando atrás de São Paulo (R$ 6,2 bilhões), Paraná (R$ 2,1 bilhões), Minas Gerais (R$ 2,1 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 1,9 bilhão).

O setor cafeicultor, principal protagonista do VBP capixaba, enfrentou uma queda significativa de aproximadamente 33%, passando de R$ 12,8 bilhões em 2022 para R$ 9,6 bilhões em 2023.

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Outras atividades merecem destaque, como a bovinocultura de corte, que avançou para o top 3, gerando um faturamento de R$ 940 milhões em 2023, contra R$ 910 milhões no ano anterior. Por outro lado, a avicultura de corte desceu uma posição, ocupando agora o quarto lugar, com um faturamento de R$ 885 milhões no ano passado em comparação com os R$ 975 milhões em 2022.

O top 10 do VBP capixaba engloba atividades diversas, como banana (R$ 767 milhões), tomate (R$ 662 milhões), leite (R$ 539 milhões), cana-de-açúcar (R$ 361 milhões), cacau (R$ 189 milhões) e suínos (R$ 164 milhões).

A composição do VBP capixaba evidencia uma diversificação notável, sendo 27% provenientes das atividades pecuárias e 73% das lavouras, destacando a resiliência e versatilidade da economia agrícola do Estado.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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