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Valor do trigo tem leve variação; produção pode ser menor que em 2022

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Levantamento do Cepea mostra que, na semana passada, o valor do trigo pago ao produtor caiu 0,43% em Santa Catarina e 0,34% no Rio Grande do Sul, com alta de 0,41% no Paraná.

Após os expressivos recuos nos primeiros dias de maio, as variações nos preços do trigo foram mais leves na última semana.

Levantamento do Cepea mostra que, na semana passada, o valor do trigo pago ao produtor caiu 0,43% em Santa Catarina e 0,34% no Rio Grande do Sul, com alta de 0,41% no Paraná.

No mercado de lotes (negociações entre empresas), as cotações recuaram 0,78% em Santa Catarina e 0,7% em São Paulo, com elevações de 1,15% no Rio Grande do Sul e de 0,46% no Paraná.

Quanto à nova safra, dados divulgados neste mês pela Conab indicam que a área do cereal no Brasil deve aumentar 7% em 2023, para 3,3 milhões de hectares, puxada especialmente pelo crescimento de 12,5% previsto para o Paraná.

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No entanto, a produção nacional pode ficar inferior ao recorde registrado em 2022, devido à possibilidade de menor produtividade na nova safra.

 

Fonte: Assessoria Cepea

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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