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StoneX eleva projeção de safra da soja do Brasil 2022/2023, mas estima menor exportação da oleaginosa

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De acordo com o relatório publicado nesta terça-feira pela consultoria StoneX, a safra 2022/2023 de soja no Brasil está estimada em recorde de 154,35 milhões. O resultado representa alta de 0,3% frente ao número de outubro, devido a um ajuste na área plantada em alguns Estados e tempo favorável. 

O ajuste positivo na safra reflete a revisão da área plantada em Goiás e Minas Gerais, com o total nacional superando os 43 milhões de hectares. 

Em contrapartida, a consultoria reduziu em 4 milhões de toneladas a projeção de exportações da oleaginosa em 2022/2023 do Brasil. 

Para o milho, a consultoria também  elevou a projeção da produção total de milho do Brasil para um recorde, com 129,9 milhões de toneladas, prevendo um aumento na área da segunda safra. 

Nesta terça-feira (01), a StoneX divulgou sua estimativa para a segunda safra do milho, apontando 99,1 milhões de toneladas, 4,5% acima do estimado para a safra 2021/22. Conforme a consultoria, a maior parte desse aumento deverá ocorrer devido à expansão da área destinada ao cereal. Em comparação com a safra 2021/2022, é estimado um crescimento de 3,6%. 

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Para a primeira safra de milho 2022/2023, a única alteração realizada pela consultoria foi em relação à estimativa de produção de Minas Gerais, que recebeu um corte de 12,3% ante ao número projetado em outubro, na área plantada no Estado. 

Diante disso, a produção mineira recuou para 4,8 milhões de toneladas, volume 25,5% menor que o registrado na temporada de 2021/22.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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