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Sistema público de agricultura terá foco na sustentabilidade e conectividade nos próximos anos

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A formulação de um planejamento de longo prazo que privilegie a sustentabilidade e ofereça mais segurança para as atividades agropecuárias no Paraná foi discutida durante dois dias por cerca de 140 servidores do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri). A reunião foi entre terça (06) e quarta-feira (07) no Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), em Londrina.

O Seagri é formado pela Secretaria da Agricultura e suas empresas vinculadas: IDR-Paraná, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa).

“O planejamento precisa ter em vista o longo prazo e deve levar em conta a parceria com quem faz as coisas, que são os produtores, os trabalhadores rurais, a razão de nossa existência enquanto profissionais”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Ele destacou a necessidade de inovação permanente. “O desafio que se tem pela frente é grande, porque a agropecuária é o carro-chefe do Paraná e há muito para se fazer”, disse. “É preciso fazer um bom papel, estar presente para ajudar o Estado se desenvolver, para valorizar as famílias rurais e as organizações do setor, estar atento às inovações e, se possível, estar à frente delas”.

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A discussão foi pautada por seis eixos, que passam a conduzir as políticas públicas no setor agropecuário: segurança alimentar, segurança da informação, segurança energética e conectividade, segurança hídrica e sustentabilidade, segurança produtiva e tecnológica e segurança sanitária.

Várias ações foram projetadas em cada um dos segmentos, com a decisão de um trabalho conjunto não apenas entre as entidades que formam o Seagri, mas com o esforço de buscar parceria com outros órgãos públicos, no meio acadêmico e na iniciativa privada, evitando esforço dobrado, caso as soluções já existam.

“Todos nós trabalhamos com o mesmo propósito que é, como profissionais, estar atentos a tudo que ocorre no meio rural e, para isso, há necessidade de melhorar o nível de informação, que às vezes está na casa da gente. Podemos poupar esforço, usar ferramentas mais modernas”, afirmou Ortigara. “Tem muita coisa para aperfeiçoar e vamos desenhar corretamente as políticas para que possa ter uma sempre boa, agradável e correta interlocução com os agricultores, com os trabalhadores rurais e com as agroindústrias”.

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NOVO CICLO – O Paraná entra em 2023 com a quarta maior economia do Brasil e com a posição consolidada entre os maiores produtores de proteína animal do País, além do maior produtor de orgânicos. O Paraná também é o estado brasileiro com a maior área do seu território classificada com potencialidade agrícola “muito boa” (classe A1). A classificação está no Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil , publicação inédita do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta semana

O Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do Paraná atingiu, em 2021, o maior patamar de sua história, totalizando R$ 180,6 bilhões. Com um avanço médio de 5% ao ano desde 2012, o crescimento da produção agropecuária paranaense deu um salto ainda maior entre 2018 e 2021, durante a gestão de Carlos Massa Ratinho Junior, chegando a um crescimento médio de 9% no período. Em valores nominais, que desconsideram os índices de inflação, a taxa média de avanço foi de 26% por ano..

Fonte: Governo do Paraná

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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