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Show Safra Mato Grosso 2025 começa amanhã em Lucas do Rio Verde

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Começa nesta segunda-feira (24.03) o Show Safra Mato Grosso 2025, um dos maiores eventos do agronegócio no estado, reunindo tecnologia, inovação e oportunidades de negócios para produtores rurais e empresas do setor. A feira, que acontece até sexta-feira (28) no parque tecnológico da Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde, celebra 25 anos de história com uma programação ampliada e novas atrações.

A edição deste ano contará com a participação de 525 expositores, apresentando máquinas agrícolas de última geração, sementes de alto desempenho, soluções digitais e novas tecnologias voltadas para a produtividade e sustentabilidade no campo. O evento também aposta em espaços temáticos como o Show Safra Aero, voltado para inovações aeroespaciais e drones, e o Show Safra Mulher, que valoriza a crescente participação feminina no agronegócio.

Com uma expectativa de público superior a 127 mil visitantes, o Show Safra movimenta não apenas o setor agrícola, mas também a economia local, gerando mais de 2 mil empregos diretos e indiretos e impulsionando serviços de hospedagem, alimentação e comércio na região.

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O evento também será palco de debates sobre o futuro do agronegócio, com painéis e palestras abordando temas como tecnologia, mercado de grãos, clima e sustentabilidade. Além disso, as áreas demonstrativas apresentam culturas como soja, milho e algodão, além de experimentos com alternativas promissoras como gergelim e canola.

Com uma estrutura ampliada e estacionamento com 9.800 vagas, o Show Safra Mato Grosso 2025 reforça seu papel como uma das principais vitrines de inovação do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Gargalo logístico trava exportação de café e provoca prejuízos milionários

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O café brasileiro, reconhecido mundialmente pela qualidade, está enfrentando um problema que nada tem a ver com o clima ou pragas. Em março, mais de 637 mil sacas do grão deixaram de ser exportadas por causa dos gargalos logísticos nos principais portos do País, segundo levantamento do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O resultado é preocupante: o Brasil deixou de arrecadar R$ 1,51 bilhão em exportações só nesse mês.

Isan Rezende

A situação virou motivo de revolta no campo. Para o presidente do Instituto do Agronegócio, Isan Rezende, o problema está onde não deveria estar: na falta de infraestrutura para escoar o que o agro produz com excelência. “Tem café pronto, embalado, vendido. Mas está parado no pátio do porto. O produtor rural faz sua parte, planta, colhe, entrega. E perde no final porque o Brasil não garante o básico: estrada boa, porto eficiente, transporte que funcione”, desabafa.

Só com custos extras em março — como armazenagem, taxas de permanência e manobras fora do padrão — os exportadores gastaram R$ 8,9 milhões a mais do que o planejado. Desde junho do ano passado, essas despesas acumuladas já passam dos R$ 66,5 milhões.

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“Isso impacta diretamente o bolso do produtor”, continua Isan. “Quando o café não embarca, a receita não entra. O produtor sente isso lá na fazenda, porque o preço pago lá na ponta depende da exportação. O problema logístico vira problema financeiro no campo.”

Mesmo com projetos sendo anunciados, como melhorias no Porto de Santos e novas vias de acesso na Baixada Santista, Isan é direto: “O agro precisa de soluções agora, não daqui cinco ou dez anos.” Para ele, enquanto se fala em obras futuras, o prejuízo presente já afeta quem sustenta a economia do País.

A crítica de Isan Rezende também vai além do café. Ele alerta que toda a produção agropecuária está em risco com a atual estrutura defasada. “Se é o café hoje, amanhã pode ser o milho, a soja, o boi. Sem infraestrutura, o agro trava. E quando o agro trava, o Brasil para”, afirma.

A preocupação tem fundamento. O agronegócio responde por cerca de 25% do PIB nacional, e o café é uma das culturas mais tradicionais e rentáveis do País. Goiás, por exemplo, vem se destacando não só com grãos e carne, mas também com a produção de café em regiões específicas, que poderiam crescer ainda mais se o escoamento funcionasse.

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Enquanto isso, milhares de sacas seguem paradas nos portos, esperando liberação. E o produtor rural, mais uma vez, paga a conta de um Brasil que colhe muito, mas não consegue embarcar a tempo o que planta com tanto esforço.

Fonte: Pensar Agro

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