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“Show Rural é ambiente para debater os grandes temas do agro”, destaca Neri Geller

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Secretário nacional de Política Agrícola visitou a mostra tecnológica nesta terça-feira (07), que segue até a próxima sexta (10), em Cascavel, no Oeste do Paraná.

 

O Show Rural Coopavel é a representação da agricultura que dá certo. “Aqui é um ambiente para debater as grandes pautas do agronegócio, mas não só isso. É terreno fértil também para falarmos de investimentos em infraestrutura, políticas públicas e para dialogar sobre desafios e oportunidades a uma cadeia pulsante e determinante à economia do Brasil”. Quem afirma é o secretário nacional de Política Agrícola, Neri Geller, que foi ministro da Agricultura no governo Dilma Rousseff.

A tecnologia como um recurso para elevar e melhorar a produtividade também foi destacada por Geller. “Eventos como o Show Rural revelam para os agricultores e pecuaristas o universo da inovação, que desenvolve ferramentas voltadas a melhorias no campo e nos resultados da propriedade rural”, segundo o secretário.

Geller destacou os 35 anos do Show Rural, parabenizou e citou a Coopavel como uma das protagonistas de mudanças intensas registradas, principalmente nos últimos cinco anos, na região Oeste do Paraná.

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Demandas

Geller ressaltou que o Ministério da Agricultura está presente no Show Rural Coopavel e que, por meio do diálogo e da união, busca a construção de pontes e de parcerias para fortalecer ainda mais o segmento. “Passamos a ouvir demandas, no Paraná e no Brasil, que levem à construção de políticas públicas capazes de elevar ainda mais os resultados da economia nacional por meio da geração de empregos e renda”, frisa.

Fonte: Ascom Show Rural Coopavel

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AGRONEGÓCIO

União Europeia publica adiamento da lei antidesmatamento

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O Parlamento Europeu e o Conselho Europeu oficializaram nesta segunda-feira (23.12) a decisão que adia por um ano a aplicação das regras da lei antidesmatamento (EUDR, na sigla em inglês), garantindo um respiro aos produtores brasileiros e às entidades do agronegócio, que vinham travando uma batalha contra os prazos originalmente estabelecidos.

A medida, publicada no Diário Oficial da União Europeia, entra em vigor em três dias, postergando para 30 de dezembro de 2025 a obrigatoriedade de adequação para grandes operadores e comerciantes, enquanto micros e pequenas empresas terão prazo até 30 de dezembro de 2026.

A luta pelo adiamento contou com forte mobilização de organizações do setor agropecuário (VEJA AQUI), que apontaram inconsistências e prejuízos significativos aos exportadores de commodities, especialmente do Brasil. Apesar de a medida aliviar o setor, a aplicação da lei ainda impõe desafios.

A partir de 2025, será exigido que importadores de seis commodities agropecuárias (como soja, carne bovina, óleo de palma, madeira, cacau e café) comprovem que os produtos não se originam de áreas desmatadas após 2021, independentemente da legalidade dentro dos países de origem.

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Para o setor de madeira, um cronograma diferenciado foi mantido: os produtores terão até 31 de dezembro de 2028 para se adequar às exigências, desde que os produtos tenham sido fabricados antes de 29 de junho de 2023. Além disso, a União Europeia definiu que a lista discriminando os países em categorias de baixo e alto risco deverá ser publicada até 30 de junho de 2025.

O adiamento é visto como uma vitória parcial, mas a lei continua sendo motivo de preocupação para o agronegócio brasileiro por ignorar a legislação local. A decisão oferece uma folga estratégica para que o Brasil ajuste seus processos e intensifique o diálogo com a União Europeia, mas também sinaliza a necessidade de maior articulação política e técnica para evitar impactos econômicos significativos no futuro.

O debate está longe de terminar, mas o adiamento foi um passo importante para equilibrar as negociações em um cenário que exige alinhamento entre produção e preservação ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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