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Seminário no IAC destaca conservação do solo e recursos naturais

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O Instituto Agronômico (IAC), em parceria com a Coordenação de Assistência Técnica Integral (CATI) e a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA-Regional), vai realizar,  nos próximos dias 16 e 17, o 15º Seminário sobre Conservação do Solo e Recursos Naturais. Este evento anual visa celebrar o Dia Nacional da Conservação do Solo, estabelecido em 15 de abril, em honra a Hugh Hammond Bennett, conhecido como o pai da conservação dos solos.

Com entrada gratuita, o seminário se posiciona como um fórum vital para profissionais das ciências agrárias e ambientais, além de educadores, estudantes e agricultores, refletirem sobre a gestão sustentável do solo e dos recursos naturais. A coordenação fica a cargo dos pesquisadores Isabella Clerice De Maria e Afonso Peche Filho, com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag).

O programa de atividades se divide em dois dias intensos de apresentações e debates. No primeiro dia, após a cerimônia de abertura, quatro apresentações enriquecerão o evento: Leandro do Prado Wildner, da EPAGRI–SC, discorrerá sobre a difusão de tecnologias em conservação do solo; Sebastião Wilson Tivelli, da APTA Regional de São Roque, trará resultados de pesquisas e iniciativas de difusão da Rede Agroecológica Regional; Antoniane Arantes de Oliveira Roque, da CATI, falará sobre capacitação técnica e ações de conservação do solo na extensão rural; e Dr. Solismar Venszke Filho explorará novas tecnologias em microbiologia aplicadas à conservação do solo.

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O segundo dia promete ser igualmente informativo, iniciando com um painel que conta com a participação de representantes de entidades de agricultores: Ricardo Ralisch pela Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha, Pablo Hardoim pelo Grupo de Agricultores Sustentáveis e Araci Kamiyama pelo Instituto Brasil Orgânico. Encerrando o evento, será realizado na Fazenda Santa Elisa do IAC um minicurso focado em diagnóstico conservacionista, reforçando a importância da sustentabilidade na agricultura.

Este seminário não apenas comemora uma data importante, mas também reafirma o compromisso do setor agrícola com práticas sustentáveis e a preservação dos recursos naturais, fundamentais para o futuro da agricultura brasileira.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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