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Seca na Bahia pode causar prejuízos econômicos, prevê Faeb

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A crítica seca na Bahia está gerando graves preocupações, especialmente nos setores agrícola e pecuário, alerta a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FAEB).

Com 131 municípios em situação crítica devido à escassez de chuvas, a Faeb ressalta as consequências alarmantes nos setores agrícola e pecuário.

Na Região Semiárida, abrangendo a maior parte do território estadual, os desafios são consideráveis, resultando em milhares de mortes de gado por falta de alimento e água. A produção de frutas, milho e outros produtos agrícolas também sofre perdas expressivas, especialmente no Oeste baiano, uma área vital para as exportações do estado.

Segundo dados econômicos da Faeb, a produção informal de leite diminuiu mais de 50%, enquanto setores como apicultura, café, banana e caju enfrentam perdas significativas. O plantio de milho e feijão está comprometido em diversas regiões produtoras.

Esta é a pior seca enfrentada pela Bahia desde 1980, conforme relatado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), e é agravada pelo fenômeno El Niño. Diante dessa situação crítica, a Faeb solicita medidas urgentes e propõe a união de esforços dos setores público e privado para mitigar os impactos da falta de chuvas.

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Entre as propostas apresentadas estão a expansão dos programas de aquisição e distribuição de alimentos, a prorrogação de parcelas de débitos rurais, a criação de novas linhas de crédito para aquisição de ração e desenvolvimento de infraestrutura hídrica, além do apoio direto dos governos federal e estadual às famílias afetadas pela seca.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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