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Safras: área plantada de milho deve recuar 0,1% em 2022/2023

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A área plantada com milho no Brasil em 2022/2023 deverá sofrer uma leve queda de 0,1% em comparação com o ciclo passado. De acordo com a estimativa da Safras & Mercado, o resultado reflete a redução no plantio no verão na região centro-sul e  aumento esperado na “safrinha”.

Segundo a consultoria, o plantio de verão no centro-sul deverá registrar um recuo de 4,3% frente à temporada passada, somando 4,196 milhões de hectares. Em julho, a consultoria havia projetado uma redução na área plantada do cereal na primeira safra, assinalando que muitos produtores migrariam para a soja no verão, deixando o milho para o plantio na “safrinha”.

Contudo, apesar da menor área semeada, a Safras projeta um forte avanço na produtividade média da safra de verão 2022/2023 em relação à temporada 2021/2022. Diante disso, o centro-sul do Brasil tem potencial de produzir 25,2 milhões de toneladas, aumento de mais de 15% na comparação anual.

Já para a “safrinha” 2023, a área cultivada deve crescer 1,1%, atingindo 4,974 milhões de hectares no centro-sul. A produtividade média também deve aumentar, proporcionando um potencial de produção recorde de 87,822 milhões de toneladas.

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Segundo a projeção da Safras & Mercado, a área total de milho deverá chegar a  21,526 milhões de hectares em 2022/23, com um recuo  de 0,1% frente a 2021/22. Apesar disso, a produção nacional de milho, em condição normal de clima, apresenta potencial para alcançar a marca histórica de 126,322 milhões de toneladas na temporada 2022/23. 

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Seguro rural enfrenta desafios e setor agropecuário cobra reforço orçamentário

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A necessidade de reforço nos recursos destinados ao Seguro Rural tem mobilizado o setor agropecuário, que enfrenta desafios crescentes devido às mudanças climáticas e ao aumento da inadimplência no crédito rural. Em resposta, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) encaminhou ao governo federal um pedido emergencial para a liberação de R$ 1,05 bilhão, visando garantir a continuidade das apólices e ampliar a segurança dos produtores.

A cobertura do seguro rural tem sido impactada pela redução de subsídios e pelo contingenciamento orçamentário. Em 2024, o setor solicitou R$ 2,1 bilhões, mas a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovou apenas R$ 964,5 milhões. Com os cortes, esse montante caiu para R$ 820,2 milhões, menos de 60% do valor inicialmente requerido. Enquanto isso, programas como o Proagro apresentaram ineficiência, com uma sinistralidade de 428% em 2023, tornando o custo da proteção ainda mais elevado.

Isan Rezende   –   Imagem: assessoria

“A redução dos subsídios para o seguro rural coloca os produtores em uma situação vulnerável. Precisamos garantir estabilidade para que o agronegócio brasileiro continue competitivo e seguro diante das incertezas climáticas e econômicas”, afirma Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).

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A falta de um sistema robusto de proteção para os produtores também tem reflexos diretos no mercado de crédito. Com a inadimplência triplicando em operações de mercado no último ano, os financiamentos se tornaram mais restritivos e caros, dificultando o acesso ao capital para investimento e produção.

“Se compararmos com os Estados Unidos, vemos que lá o seguro rural é altamente subsidiado e estruturado para garantir previsibilidade ao produtor. No Brasil, estamos muito atrás e precisamos corrigir essa distorção para manter nossa competitividade no mercado global”, pontua Rezende.

A FPA tem ressaltado que o fortalecimento do Seguro Rural é essencial para a segurança da produção nacional e para evitar impactos negativos na economia do agronegócio. Os parlamentares da bancada defendem um planejamento orçamentário de longo prazo, com previsibilidade e gestão eficiente dos recursos.

O setor agropecuário tem insistido na necessidade de um plano de longo prazo para o Seguro Rural, que inclua ampliação da cobertura, previsibilidade orçamentária e melhorias na gestão dos recursos. Para especialistas, essa é a chave para evitar prejuízos catastróficos decorrentes de eventos climáticos extremos, como El Niño e La Niña, que nos últimos anos afetaram produções inteiras de grãos e pecuária.

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“Não se trata apenas de um pedido por mais verba, mas de uma política pública estruturada que dê segurança ao produtor e permita um planejamento eficiente da produção agropecuária. Isso é fundamental para evitar desabastecimento e oscilações abruptas de preços que penalizam toda a população”, finaliza o presidente do IA.

Fonte: Pensar Agro

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