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Rural Planejamento alerta: cigarrinha-do-milho é um desafio aos agricultores do Paraná

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De acordo com uma pesquisa realizada e que reúne as principais empresas de defensivos agrícolas, a incidência da praga conhecida como cigarrinha-do-milho no Brasil cresceu 177% na safra milho safrinha 2022 em relação à safra milho safrinha 2021, que, por sua vez, já havia apresentado crescimento de 161% em relação ao ano anterior.

Segundo a CNA (Confederação Nacional da Agricultura), desde 2019 o Paraná vem registrando aumento de lavouras infestadas pela cigarrinha-do-milho, que pode levar à redução significativa da produção. Em algumas ocasiões, o prejuízo chegou a 70%, com casos em que o milharal todo foi erradicado. E a performance histórica da safra 2019/20, quando o Estado colheu 15,5 milhões de toneladas do cereal, pode não se repetir na temporada atual, ameaçando a lucratividade dos produtores paranaenses num momento de valorização da commodity.

 

“A cigarrinha-do-milho é um dos maiores problemas na cultura do milho, que os agricultores tem, tanto para o controle quanto para a perda de produtividade”, ressalta o Engenheiro Agrônomo Marco Aurélio Dal Molin Tenfen da Rural Planejamento.

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No 6º Levantamento Safra 22/23 da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), para o milho segunda safra no País as condições climáticas são favoráveis. Projeta-se crescimento de 3,8% para a área de plantio e uma produção de 95,6 milhões de toneladas, variação positiva de 11,3%. No entanto, no Paraná, as chuvas registradas estão acarretando o atraso da semeadura do milho segunda safra, causando dificuldade nas operações de aplicação de defensivos, aumentando a pressão de doenças devido ao excesso hídrico e por insetos, em especial a cigarrinha-do-milho.

 

Segundo Marco Aurélio, o combate a pragas é um dos maiores desafios da agricultura em todo País, por ser um país tropical (quente e úmido) e um dos únicos a ter mais de uma safra anual. Mesmo neste cenário tão desafiador, as tecnologias de proteção de cultivos e um bom planejamento são fundamentais para que os produtores agrícolas mantenham um alto nível de produtividade. A aplicação correta e segura significa aumento de produtividade no campo, pois os defensivos agrícolas permitem que as plantas cresçam e deem frutos, ao protegê-las do ataque e da proliferação de insetos, doenças e plantas daninhas.

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Foto fonte: Internet focorural.com

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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