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Rural Planejamento Agropecuário: 6 mandamentos que você deveria seguir

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Planejamento agrícola é a atividade que vai determinar as estratégias que você precisa ter para alcançar mais produtividade, reduzir custos e manter a sustentabilidade do seu negócio rural.

Sem planejamento não existe condição para lucro. É dessa forma que você aumenta a rentabilidade e a sustentabilidade da fazenda (aquilo que permite continuar sua atividade agrícola).

É assim também que é possível se preparar para eventos adversos, como clima, venda do produto agrícola, aumento do valor de defensivos, entre outros. Com isso a tomada de decisão é consciente e muito mais fácil de ser realizada.

Para um bom planejamento primeiramente precisamos de dados, sendo esse o primeiro mandamento:

1.Colete e anote os dados do seu planejamento agrícola

Os registros, as anotações e os dados são o que permitem que o dono ou gerente da fazenda use melhor suas experiências e conhecimentos.  Não entendeu muito bem? É pra isso que a Rural planejamento pode te ajudar.

 2. Informe-se para embasar o planejamento agrícola

Produzir commodities (como são os produtos agrícolas) é produzir pensando no mercado, porque é nele que serão vendidos os produtos e é ele que define o preço.

Então você tem que estar atento para as tendências do mercado: se informe participando de eventos, em sites de notícias como esse, sites financeiros, revistas agropecuárias, entre outros.

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Só não vale mesmo ir na conversa do vizinho, hein?! Procure informação em lugares reconhecidos e respeitados.

Atento para o mercado e com informações valiosas é preciso agora direcionar o seu planejamento, que é o terceiro mandamento.

3. Direcione o planejamento agrícola

São 4 perguntas que se deve fazer nesse mandamento e que direcionam adequadamente o planejamento estratégico da produção agrícola: o que, como, quanto e quando.

  • O que? Defina a combinação de produtos que será produzida e a área a ser destinada para cada cultura.
  • Como? Plantio direto ou não, como adubar e corrigir a área, com ou sem irrigação, com ou sem financiamento, com ou sem seguro,  etc.
  • Quanto?  Aqui entramos no conceito de mercado e economia. Às vezes é melhor estocar o produto, mas em outros momentos é mais rentável produzir apenas o que a demanda pede.  Aqui também envolve o sistema de produção (fertilidade do solo, defensivos, mão-de-obra, etc.)
  • Quando? Isso vai depender da expectativa de preços de compra de insumos e preços de vendas do produto agrícola final.

4. Faça o planejamento financeiro

Observado as finanças é possível mudar a estratégia quando surgir uma oportunidade, ou mesmo um imprevisto inconveniente.

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5. Faça o planejamento agrícola

Com todas essas informações é hora de você colocar a mão na massa, ou melhor, na terra. É importante não produzir só uma cultura, pois diferentes produtos agrícolas possuem diferentes comportamento no mercado, e assim, a chance de dois ou mais produtos resultarem em prejuízo financeiro é menor;

6. Seja meticuloso e monitore seu planejamento

Após a safra reveja seus registros e seu planejamento.

O que deu certo continue a fazer, o que não deu resultado repense e melhore os processos.

Conclusão

planejamento agrícola é simplesmente a sequência de ações que você deve fazer…

…antes da safra para se preparar adequadamente a ela;

…durante a safra, seguindo o planejado ou modificando conforme as situações;

…e após a safra, verificando o que deu certo e o que deu errado.

Para que dessa forma, na próxima safra seu planejamento seja ainda melhor e dê ainda mais resultados!

A Rural Planejamento agrícola pode te ajudar em todo esse processo, procure a equipe diretamente no escritório localizado na Avenida São Luiz, 901 no centro de Nova Aurora, ou pelo telefone (45) 3243-1621.

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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