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Relatório da FGV mostra que agroindústria pode ter desempenho positivo em 2023

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O Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), elaborado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), apresentou um aumento de 2,5% em setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2022.

O avanço de 5,8% no setor de alimentos e bebidas impulsionou o crescimento do índice geral do mês, de acordo com o relatório. O FGV Agro afirmou no estudo que se a produção agroindustrial crescer mais de 0,71% no próximo mês em comparação ao mesmo período do ano anterior, o setor conseguirá sair do território negativo.

A retração do indicador este ano persiste principalmente devido ao desempenho fraco do segmento de produtos não-alimentícios, que teve uma queda acumulada de 4% até setembro. Contudo, os pesquisadores do FGV Agro observam que esse subgrupo está reduzindo suas perdas ao longo do ano, considerando que em agosto a retração acumulada era de 4,4%.

“Não será possível para esse segmento alcançar um desempenho positivo no acumulado do ano”, afirmou o economista Felippe Serigati, pesquisador do FGV Agro. Ele explicou que a maioria dos produtos não-alimentícios enfrentou desafios ao longo deste ano, sendo que apenas os biocombustíveis tiveram um desempenho positivo.

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Por outro lado, o segmento de produtos alimentícios e bebidas registra uma expansão acumulada de 3,1% neste ano, refletindo também uma melhoria ao longo dos meses. Dentro desse grupo, os alimentos se destacam com um aumento de 3,9%, enquanto a indústria de bebidas teve uma queda de 0,9%.

Na mais recente edição do relatório, o centro de estudos atualizou suas projeções dos meses anteriores para refletir os ajustes recentes feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos dados que servem como base para o relatório do FGV Agro.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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