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Radar Brangus apresentará raça a produtores durante o Show Rural

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Em um panorama onde a pecuária enfrenta desafios crescentes de sustentabilidade e eficiência, a raça Brangus, criada a partir de um experimento genético, tem se mostrado não apenas uma solução para as condições climáticas extremas, mas também um modelo de eficiência produtiva.

A raça combina as características do Aberdeen Angus e os Zebuínos – Nelore, Nelore Mocho, Guzerá, Tabapuã e o Brahman, resultando em animais com a qualidade de carne superior ao do Angus.

No Brasil, os cruzamentos começaram a ser feitos na década de 1940 por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Bagé, Rio Grande do Sul.

O Brangus é uma das raças sintéticas que mais possui diversidade de selecionadores dentro de outros países além do Brasil, como a Argentina, o Paraguai, os Estados Unidos, o México, o Uruguai, a Bolívia, o Panamá, a África do Sul, o Canadá, a Colômbia e a Austrália.

A adaptação do Brangus ao clima, capaz de suportar altas temperaturas no Norte e frio intenso no Sul, mantendo ao mesmo tempo elevados padrões de qualidade de carne, tem sido um destaque. Além disso o animal é conhecido por sua precocidade, alta fertilidade e eficiência no ganho de peso, tanto em sistemas de pastagem, quanto em confinamento. Essas características o tornam uma opção atraente para os pecuaristas que buscam maximizar a produtividade e a rentabilidade.

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Os avanços na genética Brangus têm sido um tema em eventos como o Show Rural Coopavel 2024, que será realizado na cidade de Cascavel, no Paraná, entre os dias 5 e 9 de fevereiro.

Visando a troca de informações e experiências entre criadores, técnicos e especialistas, a iniciativa da Associação Brasileira de Brangus promove o Radar Brangus, um evento itinerante de diálogo e aprendizado, reflete o compromisso da comunidade agropecuária com a inovação contínua.

Além de conferências e apresentações, o evento incluirá uma degustação de carne, permitindo que os participantes apreciem a qualidade superior do produto que é um dos grandes diferenciais da raça Brangus.

Outro ponto alto do evento será a tarde de campo na Cabanha Boitatá, em Lindoeste, Paraná. Esta atividade proporcionará aos participantes uma experiência prática e direta com a criação de Brangus, permitindo a observação de técnicas de manejo e cuidados com a raça em um ambiente real de produção.

A visita à Cabanha Boitatá, um dos expoentes na criação de Brangus, sublinha o compromisso da Associação Brasileira de Brangus com a educação prática e o compartilhamento de melhores práticas.

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Confira a programação

5 de fevereiro (segunda-feira)
15h – Tarde de Campo na Cabanha Boitatá, em Lindoeste (PR)

6 de fevereiro (terça-feira)
9h – Radar Brangus – sala da Unicoop na Coopavel
11h30min – Degustação de carne – estande da Brangus na Coopavel

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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