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Putin promete que autoridades russas trabalharão para desbloquear exportações russas de fertilizantes

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O presidente Vladimir Putin afirmou nesta quarta-feira (23), que as autoridades russas irão trabalhar para desbloquear fertilizantes russos presos em portos europeus e retomar as exportações de amônia através de um oleoduto por meio da Ucrânia. 

Após uma reunião com o empresário russo Dmitry Mazepin, Putin afirmou que a Rússia está pronta para expandir os seus embarques de fertilizantes. 

Retido nos portos europeus existem aproximadamente 262.000 toneladas de fertilizantes da Uralchem retidas em portos da Estônia, Letônia, Bélgica e Holanda, disse ele. Outros produtores, Acron e Eurochem, têm 52.000 toneladas e quase 100.000 toneladas de seus fertilizantes presos na Europa, respectivamente.

Os fertilizantes estão retidos devido às sanções da União Europeia aos ex-proprietários das empresas, incluindo a Mazepin. 

Em relação a amônia, usada em fertilizantes, a mesma não fazia parte da renovação do acordo do Mar Negro que permite embarque de grãos da Ucrânia. Contudo, a Mazepin pediu a Putin ajuda com a retomada das exportações russa do produto por meio de um oleoduto que ússia até o Mar Negro, atravessando a Ucrânia.

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As Nações Unidas estão otimistas que a Rússia e a Ucrânia possam chegar a um acordo sobre os termos do oleoduto.

“Esperávamos que, quando houvesse uma continuação do acordo de grãos, que foi feito recentemente, essa questão também fosse resolvida. Mas gostaria de informar a vocês que o lado ucraniano apresenta uma série de questões políticas que estão fora de nossa competência”, disse Mazepin.

Fonte: AgroPlus

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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