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Projeto FertBrasil, da Embrapa, já percorreu 18 Estados brasileiros

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O projeto FertBrasil da Embrapa já percorreu 18 estados brasileiros e foi realizado em 46 municípios das principais regiões produtoras do país. A iniciativa tem como foco melhorar a eficiência do uso de insumos agrícolas e promover práticas sustentáveis de manejo, com o objetivo de reduzir a dependência externa de nutrientes.

A caravana oferece informações sobre planejamento do uso da terra, utilização adequada de nutrientes, novos fertilizantes, tecnologias sustentáveis de manejo e soluções digitais.

O Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) tem como objetivo reduzir a dependência do Brasil em relação à importação de mais de 80% dos fertilizantes, visando alcançar uma taxa de cerca de 50%.

Isso possibilitaria ao país suprir suas necessidades internas durante períodos de crise, além de manter a estabilidade nos preços e a disponibilidade de insumos para os produtores brasileiros.

José Carlos Polidoro, assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), acredita que atingir essa meta permitirá ao Brasil se tornar autossuficiente no desenvolvimento de tecnologias de nutrição de plantas adequadas ao ambiente de produção tropical.

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Atualmente, o Brasil importa a maior parte das tecnologias utilizadas na agricultura. O projeto da Embrapa, denominado FertBrasil, está alinhado com essas metas e busca disseminar tecnologias e conhecimentos de forma interativa, promovendo discussões com os diversos elos da cadeia agropecuária sobre a melhor forma de aplicá-los no campo.

A próxima etapa da caravana ocorrerá em Piracicaba, no estado de São Paulo, durante a 66ª Semana “Luiz de Queiroz” da Esalq (USP) no próximo dia 11, das 14h às 18h, e estará aberta à participação de toda a população.

O evento busca conectar alunos, profissionais e técnicos da área agrícola interessados em aprimorar a produção agropecuária com base em princípios de sustentabilidade e uso eficiente de fertilizantes.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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