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Programa de Aquisição de Alimentos da Conab vai comprar 2,4 mil toneladas de alimentos de agricultores familiares

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Um total de 52 projetos inscritos no Program2.400 toneladas de alimentos de agricultores e agricultoras familiaresa de Aquisição de Alimentos (PAA) foram contemplados em 2023 no estado de Mato Grosso do Sul. Executado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Programa deve adquirir nos próximos meses cerca de 2.400 toneladas de alimentos de agricultores e agricultoras familiares locais, incluindo uma lista de 23 municípios atendidos e 92 unidades de apoio que receberão os produtos destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional no estado.

Também ao longo do ano de 2023, por meio da Aquisição do Governo Federal (AGF), 15.488 toneladas de milho foram adquiridas no estado, contemplando 93 produtores locais. A compra visa proporcionar a garantia dos preços mínimos dos produtos agropecuários que fazem parte da pauta da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), especialmente em safras ou locais com excesso de produção e a consequente formação de estoques públicos, com vistas à recuperação dos preços de mercado, quando estiverem abaixo do preço mínimo em vigor.

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Pepro – outro instrumento de apoio aplicado ao longo do ano passado foi o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro). Trata-se de uma subvenção econômica concedida ao produtor rural ou cooperativa de produtores rurais e faz parte da Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal (PGPM).

Em 2023, o Pepro foi lançado no Mato Grosso do Sul para os produtos borracha e trigo, devido ao fato dos preços de mercado estarem abaixo do Preço Mínimo, objetivando promover a garantia de renda ao produtor rural. Para a borracha foram dois Avisos (28 e 32) que contemplaram os valores de R$1.817.100,05 e R$1.021.470,69, respectivamente. Além destes, estão vigentes outros avisos com leilões já realizados (incluindo os de trigo) e prazo em curso para o produtor apresentar documentos de comprovação de venda.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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