NOVA AURORA

AGRONEGÓCIO

Produção brasileira de amendoim cresceu 60% nos últimos 3 anos

Publicado em

O Brasil está se tornando um grande produtor de amendoim. Apesar de que no mercado internado o amendoim seja tradicionalmente associado a doces e quitutes de festas juninas, no mercado internacional há um enorme potencial a ser explorado.

Nos últimos três anos, a produção de amendoim cresceu incríveis 60%, atingindo uma marca de quase 900 mil toneladas. Em 2022, as exportações alcançaram a marca de 285,6 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 333,4 milhões, o que levou o Brasil ao 6º lugar no ranking mundial de exportadores de amendoim, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab).

Além do amendoim em grão, o Brasil também exporta óleo de amendoim bruto, embora seja um produto de menor valor agregado, com destinos como a China e a Itália. No ano passado, o país enviou 152 mil toneladas de óleo de amendoim, gerando uma receita de US$ 133,48 milhões, um grande aumento em relação às 84 mil toneladas exportadas em 2021.

Leia Também:  Novembro termina com plantio quase concluído, preços estáveis e mercado lento

A produção de amendoim no Brasil se concentra principalmente no estado de São Paulo, que é responsável por cerca de 93% da safra nacional, de acordo com a Abicab. O interior do estado de São Paulo abriga diversas empresas que estão aproveitando as oportunidades do mercado de amendoim e colhendo os benefícios desse crescimento.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

Published

on

By

Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

Leia Também:  Melhoramento genético revoluciona a cafeicultura e torna mais produtiva

Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

PARANÁ

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA