AGRONEGÓCIO
Primato e MWM iniciam projeto pioneiro com biogás
Publicado em
18 de janeiro de 2023por
Tadeu ItajubáPrimato ,MWM,iniciam, projeto pioneiro , biogás,ESG, Ouro Verde do Oeste,suínos, de frango, de tilápia, de bovino de leite, e de bovino de corte,Anderson Léo Sabadin,IDH,MWM, José Eduardo C. Luzzi, José Eduardo Luzzi
Um projeto piloto que poderá ser levado aos mais de 9.400 cooperados da Primato.
Investir em energias renováveis, debater ESG, desenvolver tecnologias limpas, produzir mais e melhor com respeito ao meio ambiente. Estes são apenas alguns dos desafios que o setor do agronegócio vem procurando resolver ao longo dos últimos anos, quando a pressão sobre a sustentabilidade aumentou e os mercados ficaram mais exigentes. Neste sentido a Primato Cooperativa Agroindustrial tem procurado parceiros que agreguem soluções, tragam rentabilidade ao cooperado e permitam entregar produtos de qualidade ao consumidor final respeitando o tripé de desenvolvimento através do arranjo econômico, social e ambiental.
E esta semana um novo passo neste sentido foi dado por meio de uma aliança entre a Primato e a MWM, que vai construir uma usina para produção energia a partir do dejeto de suínos na granja da cooperativa localizada em Ouro Verde do Oeste. Um projeto piloto que poderá ser levado aos mais de 9.400 cooperados da Primato que tem produção de suínos, de frango, de tilápia, de bovino de leite, e de bovino de corte também, oferecendo matéria-prima em abundância para o projeto que prevê um ciclo completo de economia circular e regenerativa.
“É fundamental para nós essa economia circular de onde o nosso cooperado terá um novo momento de geração de renda visto que o dejeto da pecuária passa a gerar energia consumida nas propriedades”, comenta o presidente da Primato Anderson Léo Sabadin.
Segundo ele, o dejeto produzido no campo passará a ser gerador de energia da frota de caminhões da cooperativa Primato, a qual será adaptada utilizando motores desenvolvidos pela MWM. “Aquele mesmo caminhão que vai lá levar ração para a pecuária será abastecido por meio do biometano gerado pelo dejeto dos animais. Então isso é transformador para a região, gera renda, gera riqueza, melhora a qualidade de vida e também produz um alimento que eu diria que é verde, um alimento limpo, transformando a região e melhorando o nosso IDH. É isso que assumimos um compromisso”, acrescenta Sabadin.
Solução completa
O presidente & CEO da MWM, José Eduardo C. Luzzi, disse ter ficado “muito impressionado” com o potencial da Região Oeste e da Primato. Ele destaca ainda ter ficado empolgado com o projeto “porque traz um valor agregado de uma solução completa. O agricultor não vai se preocupar com nada”, reforça Luzzi.
Ainda de acordo com o presidente da MWM, outra vantagem do projeto pioneiro desenvolvido entre as duas organizações é apresentar uma solução de um problema ambiental sério e, em sua visão, o fator chave para o sucessos será operar com excelência, “entregando o que o cooperado espera. Aí sim, esse projeto vai se transformar numa vitrine e juntos vamos conseguir condições melhor para ampliá-lo”, diz, lembrando não existir inovação sem riscos. “Para desenvolver um projeto desses é preciso ter coragem”, acrescenta José Eduardo Luzzi, que destaca a responsabilidade com a qual a Primato tem tratado do projeto. “Negócios são feitos entre pessoas que representam empresas e a empatia é importante para o sucesso. Desde o início a MWM e a Primato estão em sintonia”, reforça.
Momento histórico
Para Anderson Sabadin é missão da cooperativa “resolver uma dor” de quem está no campo produzindo. “O produtor quer alguém que ajude a solucionar e esse projeto é uma realidade desse processo, onde a MWM vai trazer tecnologia e a cooperativa vai atuar como um conector desse projeto”, analisa o presidente.
Na opinião dos dirigentes da Primato e da MWM, o que se está desenvolvendo é muito mais que um processo tecnológico. Segundo eles, é um projeto que dará visibilidade rápida por ser de interesse de todos e porque é um projeto completo, que vem ao encontro do que se discute no mundo inteiro.
Para José Eduardo Luzzi o desenvolvimento deste projeto só está sendo possível por unir uma cadeia produtiva de dois elos que se encontram. “Estamos colocando o produtor ao lado de uma organização de tecnologia e isso vai atrair a atenção de outras organizações por se tratar de um momento histórico”, comenta o CEO da empresa. Ele lembra que o projeto está pronto e que em 6 meses “deverá ser ligada a chave”.
Anderson Léo Sabadin frisa que “cada vez mais somos desafiados a produzir mais e melhor de uma forma mais sustentável e o uso do biofertilizante de maneira adequada vai permitir à Primato isso, graças à parceria com uma empresa da grandeza como é a MWM”.
Selo verde será diferencial para toda cadeia produtiva
Uma das apostas mais ousadas do projeto que está sendo desenvolvido em parceria entre a Primato e a MWM é a implantação de uma espécie de selo verde na produção a partir da utilização de todos esses desejos que não irão para o meio ambiente de maneira poluidora.
“Vai poder sim. Os produtos da Cooperativa Primato fazem parte de Central da cooperativa Frimesa e esse produto chega até o consumidor final. E é importante lembrar esse consumidor está cada vez mais consciente que essa produção e esse produto vem com o selo verde, ele vem com sustentabilidade”, destaca Andeson Sabadin.
Ele explica que, além da produção pecuária, além da produção de energia para os caminhões e para a própria propriedade, será construída uma usina que vai produzir biofertilizante. “Nós vamos fazer um uso adequado desse dejeto, desse resíduo orgânico da pecuária aplicando isso na soja, no milho, no sorgo, na produção de pastagem e fazendo o completo uso desse resíduo que em dado momento era destinado, inclusive, de maneira inadequada. Esse é nosso desafio”.
Ainda de acordo com o presidente da Primato, este projeto em parceria com a MWM vai permitir avançar neste sentido de ajudar a cuidar do meio ambiente com produção plena. Anderson Sabadin também aponta a necessidade do próprio produtor enxergar essa importância, assim como o consumidor final “porque aí conseguimos resolver os grandes desafios do produtor quando tornamos realidade um projeto como esse, onde o produtor passa a ter não apenas fonte de renda, mas fonte de bem-estar através da geração de energia limpa e isso impacta também no consumidor final dos nossos produtos”.
MWM reforça compromisso com o futuro
“Este é um momento histórico para a MWM. Sem dúvida um dos dias mais marcantes da empresa por consolidar a associação entre a indústria e o agro inovador trazendo o conceito de solução completa para que o cliente foque no seu negócio”. A frase é do presidente da MWM Motores e Geradores, José Eduardo Luzzi ao analisar a parceria firmada com a Primato Cooperativa Agroindustrial.
Um dos pontos principais do sucesso do projeto na visão de Luzzi é a possibilidade de transformar um passivo num ativo ambiental. “Os dejetos de animais hoje são um fator limitante de crescimento no campo e através da planta operada pela MWM será possível produzir energia limpa a um custo competitivo”, frisa o CEO da empresa. E acrescenta: “Oferecendo segurança energética com previsibilidade”.
Luzzi sabe dos problemas no fornecimento da energia em algumas regiões, especialmente no campo e, a partir do biogás será possível gerar biometano para abastecer caminhões, plantadeiras e tratores com motores de fábrica e garantia mantendo a mesma performance de um motor a diesel, porém, com um custo operacional menor em torno de 15%.
Outra vantagem do projeto será a produção do organo mineral adequado para cada cultura dos cooperados da Primato, “com custo competitivo e atendendo aos pilares da sustentação: ambiental, social e econômica.
Responsabilidade social é um dos pilares do projeto
Além desse aspecto do pioneirismo, Luzzi e Sabadin destacam ainda a visão de ESG, ou seja, a governança ambiental, social e corporativa, algo que a Primato vem investindo muito.
“Os princípios do cooperativismo já trazem esse escopo de preocupação com a preservação ambiental, de questões sociais”, disse Sabadin, frisando que há dois anos vem se implantando o sistema de compliance e se buscando uma ligação direta com a comunidade na qual a Primato atua. Além disso, no meio ambiente tem relação direta com as atividades e com a logística reversa, seja na suinocultura, na bovinocultura, na avicultura, piscicultura. Hoje a Primato faz toda a recolha hospitalar do material utilizado pelo produtor lá no campo, no tratamento dos animais. A cooperativa ainda recolhe as embalagens de agrotóxico e faz o recolhimento dos resíduos não hospitalares.
Ainda atua como protagonista quanto à exigência de todas as licenças para alojamento de animais nas propriedades. “Hoje, sem licença do IAT, a Primato não aloja animais, automaticamente esse produtor deve estar com o CAR em dia, com as licenças ambientais em ordem”. Esse processo, de acordo com Sabadin, é realizado olhando o mercado futuro, de carbono e de preservação “que na visão da Primato vai trazer sim recurso econômico, financeiro ao nosso produtor”.
A cooperativa atua com a Fundação Nacional de Qualidade, tem um Conselho de Administração, Conselho Fiscal, a Assembleia Soberana e auditoria interna e externa.
Planejamento
A implantação desta nova cultura vem sendo tratada com muita responsabilidade e repassada aos cooperados de forma gradativa. Anderson Sabadin lembra ter assumido a presidência da Primato Cooperativa Agroindustrial em fevereiro do ano passado, mas que o trabalho parte de um planejamento até 2033. Dentro deste planejamento foi implantado recentemente o Comitê de Inovação, o qual participa do ecossistema do Senai/Fiep, da PUCPR, Câmara de Insumos e Produtos, “entre outras entidades fundamentais no decorrer do nosso planejamento, como a Ocepar/Sescoop, Senar-PR, IAT e a Embrapa que está instalando uma unidade em Toledo, além do próprio BNDES. Podemos avançar bastante e comprometer todos estes agentes com o projeto da Primato”, enfatiza Sabadin.
AGRONEGÓCIO
Brasil gigante: colheita começou, mas ainda falta chuva para o plantio
Published
27 minutos agoon
24 de dezembro de 2024By
O Natal chegou e o plantio da safra de soja 2024/2025 ainda está por ser concluído. A última estimativa aponta que 98,9% da área prevista já havia sido semeada o que supera a média histórica de 96,3% para o período e reflete avanços significativos em comparação à safra passada, quando 97% da área havia sido plantada no mesmo intervalo.
No entanto, as dimensões gigantescas de nosso país trazem à tona nuances impressionantes. Nestes 1,1% que ainda estão por plantar temos, por exemplo, o Matopiba — região que compreende Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — onde a falta de umidade no solo, especialmente no Tocantins e no sul do Maranhão, tem retardado a semeadura. A chegada de chuvas é esperada nos próximos dias, com previsão de volumes entre 60 e 80 mm, o que deve trazer o alívio necessário aos produtores e garantir um bom início de safra.
A situação no restante do Matopiba é mais otimista. Estados como a Bahia e o Piauí também devem receber volumes significativos de chuva, o que contribuirá para a reposição hídrica e a aceleração do plantio. Em Barreiras, um dos principais polos de produção de soja na Bahia, as precipitações previstas garantirão condições ideais para a semeadura e o desenvolvimento inicial das lavouras.
Por outro lado, em regiões do Sudeste e Centro-Oeste, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, as altas precipitações registradas nas últimas semanas, com acumulados entre 60 e 80 mm, elevaram a umidade do solo a níveis adequados. No entanto, o excesso de umidade aumenta o risco de pragas e doenças, exigindo maior atenção dos produtores para garantir a sanidade das lavouras. Monitoramento constante e manejo adequado serão fundamentais para evitar perdas.
No Sul do país, as chuvas têm se mostrado regulares, com volumes entre 30 e 40 mm, o que favorece o andamento das atividades de campo. Ainda assim, os produtores precisam monitorar as condições do solo para evitar problemas de encharcamento que possam comprometer a produtividade.
Ao mesmo tempo em que regiões ainda esperam chuvas para começar a plantar, em Mato Grosso, a colheita da safra 2024/25 já começou, como é o caso da região de Querência. Embora os números ainda sejam tímidos e limitados a áreas irrigadas, as expectativas são de que a colheita se intensifique a partir do final de janeiro e início de fevereiro de 2025. A produção do estado deve atingir 44,04 milhões de toneladas, um aumento de 12,78% em relação à safra anterior. A produtividade média esperada é de 57,97 sacas por hectare, representando um crescimento de 11,15% quando comparado à safra de 2023/24.
O início da semeadura no estado foi marcado por atrasos nas chuvas, resultando em um ritmo mais lento nas primeiras semanas. As atividades de plantio se intensificaram na segunda quinzena de outubro, com mais de 50% da área sendo semeada em apenas duas semanas. No entanto, o atraso pode impactar o cronograma da colheita. As previsões climáticas agora são essenciais para o bom andamento da safra, pois chuvas volumosas e persistentes podem prolongar o ciclo das lavouras e favorecer as chamadas “doenças fúngicas”, como a ferrugem asiática.
Fonte: Pensar Agro
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