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Presidente Prudente vai sediar a Feicorte

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Presidente Prudente (SP) vai sediar, entre os dias 19 e 23 deste mês, a Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, que volta a ser realizada no estado de São Paulo após uma longa pausa.

A cidade foi escolhida estrategicamente para o retorno do evento, devido à sua posição de destaque na pecuária paulista, com o maior rebanho bovino do estado, somando aproximadamente 1,6 milhão de animais. Com mais de 5.800 m² de área coberta e uma estrutura de alta tecnologia, a feira promete reunir o que há de mais avançado na cadeia produtiva da carne.

Com mais de 40 empresas confirmadas, o evento vai oferecer uma vasta programação que inclui palestras, leilões de animais de elite e exposições de bovinos de dez raças diferentes, como Wagyu, Nelore, Angus e Guzerá. Além disso, haverá degustações de produtos artesanais paulistas e uma área de demonstração da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), tecnologia importante para a sustentabilidade na produção agropecuária.

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A tenda principal, com 4.400 m², foi projetada para oferecer segurança e modernidade, utilizando um tecido especial. O material resistente a chamas, é o mesmo usado em eventos de grande porte, garantindo proteção e conforto para visitantes e expositores.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Produtores cobram ações contra invasões e pedem mais segurança

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Produtores rurais de todo o Brasil acompanharam com atenção a audiência pública realizada no Senado Federal nesta semana, que colocou em pauta um tema sensível e urgente para o setor: as invasões de propriedades rurais e a falta de segurança jurídica no campo.

O encontro, promovido pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e teve como foco o impacto das ocupações recentes, especialmente as mobilizações do chamado “Abril Vermelho”.

Durante a audiência, senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária destacaram que o direito à propriedade precisa ser respeitado e garantido pelo Estado, como determina a Constituição. Segundo os parlamentares, o cenário atual preocupa produtores rurais que, mesmo com título da terra e anos de trabalho, vivem sob constante ameaça de invasões.

Além disso, foi questionada a criação de novos assentamentos sem a devida revisão e regularização dos já existentes. De acordo com dados apresentados no debate, hoje há mais de 200 mil lotes vagos em assentamentos pelo país e cerca de 17 milhões de hectares que estão ociosos.

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Outro dado citado aponta mais de meio milhão de beneficiários do programa de reforma agrária com indícios de irregularidades. A cobrança dos parlamentares foi clara: antes de ampliar o número de assentamentos, é preciso organizar e dar transparência ao que já existe.

Por outro lado, o governo apresentou ações voltadas para a agricultura familiar, como o aumento de recursos no Plano Safra 2023/2024 e a criação do programa Desenrola Rural, que visa renegociar dívidas de pequenos agricultores. Também foi anunciada a meta de inclusão de mais de 300 mil famílias no programa de reforma agrária, com foco na redução de conflitos no campo.

Mesmo assim, os senadores reforçaram que nenhuma política pública pode avançar se a segurança jurídica for deixada de lado. A preocupação com os impactos das invasões vai além da posse da terra. Há prejuízos diretos à produção, ao abastecimento e ao acesso ao crédito rural, além do desestímulo ao investimento no setor agropecuário.

Outro ponto sensível abordado foi a situação da região amazônica, que concentra milhares de assentamentos e enfrenta desafios logísticos e fundiários ainda maiores. Lá, produtores relatam dificuldades com a documentação da terra, acesso a crédito, infraestrutura e assistência técnica.

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A audiência pública trouxe à tona um sentimento comum entre os produtores: é preciso garantir o direito de produzir com segurança e respeito à lei. O campo quer apoio, quer regularização fundiária e políticas eficientes, mas exige, acima de tudo, que o Estado atue com firmeza para coibir ações ilegais que colocam em risco o trabalho de quem alimenta o país.

Fonte: Pensar Agro

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