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Preços dos boi gordo se mantêm estáveis nos primeiros dias de 2024

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Os preços do boi gordo se mantiveram relativamente estáveis nestes primeiros dias de 2024, segundo o Indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) e a B3, que é a principal bolsa de valores e mercado de balcão organizado do Brasil. O indicador operou próximo de R$ 250.

No geral, as transações de animais destinados ao abate começaram a ganhar impulso nos últimos dias. Por parte dos vendedores, a possibilidade de reter os animais em regiões com chuvas mais frequentes tem mantido alguns agentes distantes do mercado.

Do lado da demanda, a necessidade de novas aquisições torna os compradores mais ativos. Quanto às exportações, os dados divulgados pela Secex indicam que os envios brasileiros de carne bovina in natura atingiram recordes em 2023, confirmando as previsões dos especialistas consultados pelo Cepea.

Foram 2,006 milhões de toneladas exportadas de janeiro a dezembro, um aumento de 0,52% em relação ao recorde anterior de 2022, que foi de 1,996 milhão de toneladas.

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De acordo com pesquisadores do Cepea, o expressivo aumento das vendas nos últimos meses de 2023 contribuiu para reduzir a oferta disponível de carne bovina no mercado interno, sustentando os valores da arroba.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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