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Preços do trigo sobem em Chicago com possibilidade de saída da Rússia de acordo de grãos

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O trigo encerrou na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) com preços mais baixos, devido a possibilidad de saída da Rússia ndo acordo de exportação de grãos pelo Mar Negro. 

Os contratos se recuperaram, em parte, das fortes perdas das últimas duas sessões, visto que, apesar da pressão baixista, o movimento de alta prevaleceu impulsionado pelas estimativas de menor oferta do produto tanto nos Estados Unidos quanto no mundo. 

A safra mundial de trigo em 2022/23 é estimada em 781,7 milhões de toneladas, contra 783,92 milhões de toneladas em setembro. Os estoques finais globais em 2022/23 foram estimados em 267,54 milhões de toneladas, abaixo das 268,57 milhões de toneladas estimadas no mês passado. O mercado esperava 267,1 milhões de toneladas. 

Nos Estados Unidos, a produção do cereal em 2022/2023 está estimada em 1,65 bilhão de bushels. Em setembro, a projeção era de 1,783 bilhão.Os estoques finais dos EUA em 2022/23 foram projetados em 576 milhões de bushels. O mercado esperava 563 milhões. Em setembro, eram 610 milhões.

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No fechamento desta sexta-feira (14), os contratos com entrega em dezembro de 2022 eram cotados a US$ 8,92 1/4 por bushel, alta de 10,00 centavos de dólar, ou 1,13%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2023 eram negociados a US$ 9,08 1/2, ganho de 9,50 centavos de dólar, ou 1,05%, em relação ao fechamento anterior.

Fonte: AgroPlus

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AGRONEGÓCIO

Seguro rural enfrenta desafios e setor agropecuário cobra reforço orçamentário

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A necessidade de reforço nos recursos destinados ao Seguro Rural tem mobilizado o setor agropecuário, que enfrenta desafios crescentes devido às mudanças climáticas e ao aumento da inadimplência no crédito rural. Em resposta, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) encaminhou ao governo federal um pedido emergencial para a liberação de R$ 1,05 bilhão, visando garantir a continuidade das apólices e ampliar a segurança dos produtores.

A cobertura do seguro rural tem sido impactada pela redução de subsídios e pelo contingenciamento orçamentário. Em 2024, o setor solicitou R$ 2,1 bilhões, mas a Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovou apenas R$ 964,5 milhões. Com os cortes, esse montante caiu para R$ 820,2 milhões, menos de 60% do valor inicialmente requerido. Enquanto isso, programas como o Proagro apresentaram ineficiência, com uma sinistralidade de 428% em 2023, tornando o custo da proteção ainda mais elevado.

Isan Rezende   –   Imagem: assessoria

“A redução dos subsídios para o seguro rural coloca os produtores em uma situação vulnerável. Precisamos garantir estabilidade para que o agronegócio brasileiro continue competitivo e seguro diante das incertezas climáticas e econômicas”, afirma Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio (IA).

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A falta de um sistema robusto de proteção para os produtores também tem reflexos diretos no mercado de crédito. Com a inadimplência triplicando em operações de mercado no último ano, os financiamentos se tornaram mais restritivos e caros, dificultando o acesso ao capital para investimento e produção.

“Se compararmos com os Estados Unidos, vemos que lá o seguro rural é altamente subsidiado e estruturado para garantir previsibilidade ao produtor. No Brasil, estamos muito atrás e precisamos corrigir essa distorção para manter nossa competitividade no mercado global”, pontua Rezende.

A FPA tem ressaltado que o fortalecimento do Seguro Rural é essencial para a segurança da produção nacional e para evitar impactos negativos na economia do agronegócio. Os parlamentares da bancada defendem um planejamento orçamentário de longo prazo, com previsibilidade e gestão eficiente dos recursos.

O setor agropecuário tem insistido na necessidade de um plano de longo prazo para o Seguro Rural, que inclua ampliação da cobertura, previsibilidade orçamentária e melhorias na gestão dos recursos. Para especialistas, essa é a chave para evitar prejuízos catastróficos decorrentes de eventos climáticos extremos, como El Niño e La Niña, que nos últimos anos afetaram produções inteiras de grãos e pecuária.

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“Não se trata apenas de um pedido por mais verba, mas de uma política pública estruturada que dê segurança ao produtor e permita um planejamento eficiente da produção agropecuária. Isso é fundamental para evitar desabastecimento e oscilações abruptas de preços que penalizam toda a população”, finaliza o presidente do IA.

Fonte: Pensar Agro

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