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Preço do frango recua em janeiro, apesar de alta nos embarques

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Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, a maior disponibilidade da proteína se somou ao baixo poder de compra da maior parte da população brasileira em janeiro.

As médias de preços de grande parte dos produtos avícolas acompanhados pelo Cepea registraram baixas expressivas entre dezembro/22 e o primeiro mês de 2023, devido à oferta elevada da carne no mercado doméstico.

Segundo colaboradores consultados pelo Cepea, a maior disponibilidade da proteína se somou ao baixo poder de compra da maior parte da população brasileira em janeiro – mês marcado por despesas extras –, reforçando a queda nos preços.

Nem mesmo o bom desempenho nas exportações da carne de frango, in natura, ao longo do mês foi suficiente para impedir as desvalorizações no mercado doméstico.

De acordo com informações da Secex, a média diária de embarques de carne de frango in natura foi de 17,7 mil toneladas em janeiro, 9,9% acima da observada em dezembro/22 e 17% maior que a de janeiro/22, totalizando 388,6 mil toneladas no último mês.

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Fonte: Cepea

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AGRONEGÓCIO

Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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