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Preço do boi gordo segue enfraquecido; abates de fêmeas crescem

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Esse movimento, que vem sendo verificado nos dois últimos anos, tende a ter impactos ao longo da cadeia, tanto em relação à maior oferta de carne no mercado atual, como posterior valorização dos animais de reposição.

As cotações do boi gordo seguem enfraquecidas no mercado interno, influenciadas sobretudo pela maior oferta de animais para abate.

E, de fato, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ) confirmam o crescimento no volume abatido neste ano – de janeiro a março, foram 7,344 milhões de animais abatidos no país, 5,54% a mais que no mesmo período de 2022 e 11,9% acima da quantidade do primeiro trimestre de 2021.

Pesquisadores do Cepea ressaltam que o forte movimento de abate de fêmeas vem chamando a atenção do setor pecuário nacional.

Ainda de acordo com dados do IBGE, de janeiro a março de 2023, o abate de fêmeas no Brasil atingiu 3,26 milhões de cabeças, sendo este o maior volume desde 2019.

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Segundo pesquisadores do Cepea, esse movimento, que vem sendo verificado nos dois últimos anos, tende a ter impactos ao longo da cadeia, tanto em relação à maior oferta de carne no mercado atual, como posterior valorização dos animais de reposição.

 

Fonte: Assessoria Cepea

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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