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Podcast Pensar Agro debate a importância da prevenção de acidentes no campo

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O Podcast Pensar Agro desta semana, tem a participação do Presidente e do Vice-presidente da Associação de Engenharia de Segurança do Trabalho da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (AEST/RMVC), Paulo Fernando Bello Freire e Aguinaldo Gentil de Oliveira. O programa, apresentado pelo presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, abordou os desafios e as soluções para garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores do campo.

Bello Freire e Oliveira apresentaram com clareza a importância da AEST/RMVC, que atua como ponte entre os Poderes Constituídos, a sociedade e o setor produtivo, promovendo ações de conscientização e capacitação para a prevenção de acidentes no trabalho. A Associação desenvolve diversos projetos e programas educativos voltados para a indústria, comunidades, escolas e meio rural, com foco na implementação de medidas de segurança eficazes no campo.

Um dos temas centrais do debate foi a prevenção de incêndios rurais, que representam um grande risco para a segurança dos trabalhadores e para o meio ambiente. Os especialistas da AEST/RMVC destacaram a necessidade de planejamento preventivo e de medidas de combate ao fogo, como a criação de aceiros, a instalação de equipamentos de combate a incêndio e a realização de treinamentos para os trabalhadores.

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Outro ponto crucial abordado foi a falta de planejamento adequado para o atendimento a vítimas de acidentes no trabalho no meio rural. Bello Freire e Oliveira alertaram para a importância de ter protocolos de atendimento emergenciais definidos e de garantir o acesso rápido a serviços de saúde de qualidade para os trabalhadores acidentados.

O Podcast Pensar Agro também explorou os diversos programas educativos de prevenção de acidentes do trabalho e domésticos que a AEST/RMVC oferece. Os especialistas destacaram a importância da educação e da conscientização como ferramentas fundamentais para a construção de uma cultura de segurança no campo.

Fonte: Pensar Agro

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Com cenário global favorável, Estado quer ampliar exportações em 10%

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Goiás exportou 13,2 milhões de toneladas de soja em 2024, com receita superior a US$ 7,3 bilhões, consolidando-se como o terceiro maior exportador do grão no Brasil. Com a crescente disputa comercial entre China e Estados Unidos e a reconfiguração dos fluxos globais de grãos, o estado projeta um aumento de até 10% nas exportações em 2025, impulsionado pela demanda asiática e pela capacidade de resposta da produção goiana.

O aumento da procura por fornecedores alternativos por parte da China, que em abril recebeu 40 navios de soja brasileira com cerca de 700 mil toneladas, fortalece o posicionamento de Goiás como polo estratégico na oferta global de alimentos. O estado, com uma área plantada superior a 4 milhões de hectares e rendimento médio acima de 60 sacas por hectare, já se beneficia da maior competitividade brasileira no mercado internacional.

Além da soja, que responde por mais de 60% do total exportado pelo agronegócio goiano, produtos como milho, carnes e algodão também têm registrado crescimento. No primeiro trimestre de 2025, o estado já apresenta um incremento de 7% nas exportações para a China em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

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Goiás reúne condições favoráveis para aproveitar o novo ciclo: clima propício, produtividade crescente, empresários rurais tecnificados e uma logística em processo de modernização. Ainda há gargalos, especialmente em transporte e armazenagem, mas a infraestrutura vem sendo adaptada para atender a esse salto de demanda.

O momento geopolítico não é apenas uma conjuntura passageira — ele representa uma mudança estrutural na forma como as grandes potências lidam com segurança alimentar. A preferência da China por parceiros estáveis, previsíveis e com grande capacidade produtiva coloca estados como Goiás no radar estratégico dos importadores.

Com planejamento técnico, inteligência de mercado e políticas voltadas à sustentabilidade e à competitividade, Goiás transforma a tensão global em oportunidade concreta. A meta agora é clara: consolidar o protagonismo do estado como um dos principais celeiros do agronegócio mundial.

Fonte: Pensar Agro

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